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Roubos de gado reduzem 82% em MT nos primeiros meses de 2024; furtos de carga têm queda de 73%

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Mato Grosso registrou queda de 82% no índice de roubos de gado entre janeiro e maio de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. Os dados integram relatório da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) sobre crimes relacionados às atividades produtivas no campo e também mostram que, no mesmo período, o índice de furtos de cargas reduziu 73%.

O secretário de Estado de Segurança Pública, César Roveri, avalia que a queda dos índices criminais é um dos resultados da implantação da Patrulha Rural em todos os municípios e dos investimentos em viaturas, armamentos modernos, tecnologia, intensificação das investigações e operações policiais, entre outras ações do Governo do Estado.

A Patrulha Rural foi implantada em 2021 para levar segurança aos que produzem e vivem no campo, e recebeu,somente em 2023, R$ 18 milhões em investimento, com reforço no efetivo, viaturas, armas e equipamentos.

“As forças policiais estão em todas as regiões de Mato Grosso fazendo o trabalho ostensivo de prevenção e a repressão forte à criminalidade. Temos mais policiais, viaturas, tecnologia e armamentos modernos para fazer esse enfrentamento”, destaca Roveri.

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No ano passado, foram registradas 11 ocorrências de roubo de gado no Estado e, no mesmo período de 2024, foram dois registros, o equivalente a uma queda de 82%. Na modalidade furto, esse crime apresenta queda de 20%, de 86 para 66 casos.

Entre janeiro e maio de 2023, a Sesp registrou 93 furtos de carga. No mesmo período de 2024, foram registrados 25, o equivalente a uma queda de 73%. Na modalidade roubo, foram registrados 89 casos no período, com queda para 44 em 2024, que mostram redução de 51%.

Sobre roubos de insumos agrícolas (adubos e similares), relatório do Observatório da Segurança aponta queda de 46%. De 13, caiu para sete ocorrências. Já os furtos desse mesmo produto reduziram em 26%, de 27 para 20.

Além do policiamento especializado da Patrulha Rural, Roveri lembra que o Vigia Mais MT também está monitorando as áreas rurais. “As câmeras de videomonitoramento estão em diversos pontos de rodovias, estradas secundárias e acessos às propriedades rurais de onde sai a produção de grãos e animais de pequenas e grandes propriedades de Mato Grosso”.

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A Sesp comprou e distribui 15 mil câmeras às prefeituras, associações, grupos empresariais, conselhos comunitários, entre outras instituições, para reforçar a segurança na cidade e no campo.

“Estamos nas áreas rurais, também, com o programa Tolerância Zero às invasões. Então, a queda dos índices é resultado dessa combinação de investimentos, de políticas públicas de segurança do Governo do Estado e do empenho das forças policiais”, completa Roveri.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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