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Governador propõe criação de agência para promover investimentos em Mato Grosso

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O governador Mauro Mendes enviou um projeto de lei à Assembleia Legislativa que visa a criação de uma agência especializada na “atração de investimentos e a promoção comercial dos produtos e serviços do Estado de Mato Grosso”, a Agência Mato-Grossense de Promoção de Investimentos e Competitividade – INVEST MT.

A proposição foi encaminhada nesta terça-feira (02.07).

De acordo com o governador Mauro Mendes, a criação da agência – que ficará vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico – vai permitir a redução da burocracia que, muitas vezes, dificulta o empreendedorismo no estado.

“Nossa equipe técnica buscou uma maneira de vincular e integrar junto aos empreendedores, um serviço que fosse desburocratizado na captação de investimentos em Mato Grosso. Analisamos a experiência extraída das atividades realizadas por outras Agências de Promoção de Investimentos no país e constatamos que o setor tem obtido resultados significativos na captação de investimentos”, registrou.

A INVEST MT será responsável por buscar, no Brasil e no exterior, oportunidades de investimentos, auxiliando sociedades empresárias a se instalarem em Mato Grosso. Além de apoiar ações que fomentem o ambiente de negócios, contribuindo para o desenvolvimento e melhoria da competitividade da economia regional.

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Mauro ressaltou que a criação da agência segue o mesmo padrão das medidas já adotadas pelo Governo de Mato Grosso, direcionadas ao avanço do desenvolvimento econômico.

“Com a criação da INVEST-MT, vamos otimizar e igualar a colaboração entre os órgãos e entidades estaduais com setores privados, aprimorando as condições competitivas para fortalecer a busca e promoção de investimentos. Essa ação vai impulsionar outros setores, como o desenvolvimento tecnológico, e o aumento das exportações, incentivando a inovação e melhoria do ambiente de negócios”, completou.

Além de atuar na promoção de investimentos, a INVEST-MT também deverá pactuar as informações que contribuam para o desenvolvimento do Estado, e acompanhar a atividade empresarial das sociedades assistidas, compilando informações e estatísticas relacionadas ao crescimento do estado. Com objetivo de evidenciar Mato Grosso, a agência também deverá atuar em feiras e eventos no âmbito de suas atribuições, promovendo os produtos mato-grossenses dentro e fora do Brasil.

A proposta agora será analisada pelos deputados e, assim que aprovada, retorna para sanção do governador.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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