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Seduc prorroga prazo de inscrição para a 5ª Mostra Científica Steam MT 2024 até 21 de julho

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Os estudantes interessados em participar da 5ª Mostra Científica Steam MT 2024 terão mais uma oportunidade de se inscrever. O prazo para a inscrição dos projetos de estudantes da rede estadual de ensino foi prorrogado para 21 de julho e deve ser feita pelo formulário do Google disponível AQUI.

Podem concorrer estudantes do ensino fundamental e médio de escolas estaduais com iniciativas que envolvam práticas de ciências da natureza, matemática, tecnologias, engenharias e arte. Os projetos devem ser interdisciplinares, ter descrição objetiva dos resultados esperados, causar impactos na comunidade e ser amplamente divulgados.

Cada equipe deve conter no máximo três estudantes e um professor cada uma. Porém, cada escola poderá inscrever quantos projetos quiser em cada categoria. Os estudantes devem estar regularmente matriculados na escola, podem ser de turmas diferentes, desde que na mesma categoria.

O orientador pode ser de qualquer componente curricular e, no ato da inscrição, deverá inserir o projeto concorrente em PDF no Google Forms, conforme as orientações designadas, bem como o vídeo de divulgação de acordo com as especificações.

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O projeto deve conter o resumo da proposta, introdução, objetivos, justificativas e procedimentos metodológicos, além dos resultados e as referências.

Os trabalhos precisam ser amplamente divulgados. A rede social escolhida, mais uma vez, para dar visibilidade foi o TikTok. Cada vídeo deverá ter no mínimo um minuto e no máximo três minutos de duração. O tema deverá estar em destaque, assim como a sua abordagem científica.

O Steam 2024 está dividido em duas categorias de projetos: o C1 que corresponde ao ensino fundamental e o C2 que corresponde ao ensino médio.

Nesta edição, a mostra vai premiar os vencedores com um tablet para o 1° lugar, um celular smartphone para o 2° lugar e um fone de ouvido para o 3° lugar. O professor orientador do projeto classificado em 1° lugar terá como prêmio um tablet.

  • Leia aqui o edital retificado

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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