MATO GROSSO
Podcast produzido em MT com apoio da Secel conta histórias do Cerrado para crianças
MATO GROSSO
Viabilizada pelo Edital Viver Cultura da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), a produção mato-grossense foi gravada na Casa Cuiabana, em Cuiabá, e reúne contos criados por escritores, dramaturgos, roteiristas de Mato Grosso, que são também narrados por artistas do Estado.
Segundo a produtora Anne Mathilde, que é idealizadora do projeto, além de valorizar o trabalho de artistas locais, o podcast ‘Eu conto de cá – histórias de um povo do Mato’ busca difundir, por meio dos enredos e diálogos, mensagens de respeito ao meio ambiente, a todas as vidas e as diversas formas de existência.
“Respeito às pessoas, a natureza e aos animais, promovendo a ideia de inclusão, o senso de coletividade, o reconhecimento das diversidades e a empatia. Levando sempre em consideração a capacidade de entendimento e a inteligência na infância, período de maior aprendizado da vida humana”, afirma.
Com duração de até 25 minutos cada, os episódios são independentes, ou seja, não têm continuidade entre si. Eles trazem, em comum, elementos da biodiversidade e da cultura dos povos do Cerrado. Seres mitológicos, plantas poderosas, animais fantásticos e figurinhas carimbadas como a seriema e o lobo-guará aparecem nas narrativas que refletem sobre saberes ancestrais e outros temas históricos e atuais.
“Além da conscientização, são inúmeros os benefícios que o podcast de contação de histórias pode proporcionar ao processo de aprendizado das crianças”, complementa Anne.
Todos os episódios tem apresentação e produção de Anne Mathilde e edição de Vicenzo Betini. No Youtube, as histórias também são legendadas e animadas por ilustrações do artista visual Maurício Mota.
Serviço
Podcast ‘Eu conto de cá – histórias de um povo do Mato’
Onde: Spotify, Youtube, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e Amazon Podcasts.
Acompanhe pelas redes sociais: https://www.instagram.com/eucontodeca
30/06 – EP. 1: O dia em que o peixe pintado perdeu as pintas
(Autora: Paty Wolff; Narradora: Alicce Oliveira)
03/07 – EP. 2: Cê acredita?
(Autor e narrador: Paulo Monarco)
07/07 – EP. 3: A menina que carregava uma floresta no chapéu
(Autora e narradora: Daniela Monteiro)
10/07 – EP. 4: Onde está o “fora”?
(Autor: Yasmin Moreira; Narrador: Ana Mello)
14/07 – EP. 5: Inonókoti – Abranda Mundo
(Autor: Niara Terena; Narrador: Isis Bonanomi Tortato)
17/07 – EP. 6: Travessuras, por favor!
(Autor: Wuldson Marcelo; Narradore: Caju Paschoalick)
21/07 – EP. 7: Nem tudo que é torto é errado
(Autor: Túlio Paniago; Narradora: Débora Vecchi)
24/07 – EP. 8: Jurema, a Seriema
(Autore e narradore: Sophia Paiva)
(Com informações da Assessoria)
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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