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Podcast produzido em MT com apoio da Secel conta histórias do Cerrado para crianças

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O podcast ‘Eu conto de cá – histórias de um povo do Mato’ apresenta às crianças elementos da biodiversidade e da cultura dos povos do Cerrado em oito episódios disponibilizados durante o mês de julho nas principais plataformas digitais. A próxima narrativa com o tema “A menina que carregava uma floresta no chapéu” será lançada no domingo (07.07).

Viabilizada pelo Edital Viver Cultura da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), a produção mato-grossense foi gravada na Casa Cuiabana, em Cuiabá, e reúne contos criados por escritores, dramaturgos, roteiristas de Mato Grosso, que são também narrados por artistas do Estado.

Segundo a produtora Anne Mathilde, que é idealizadora do projeto, além de valorizar o trabalho de artistas locais, o podcast ‘Eu conto de cá – histórias de um povo do Mato’ busca difundir, por meio dos enredos e diálogos, mensagens de respeito ao meio ambiente, a todas as vidas e as diversas formas de existência.

“Respeito às pessoas, a natureza e aos animais, promovendo a ideia de inclusão, o senso de coletividade, o reconhecimento das diversidades e a empatia. Levando sempre em consideração a capacidade de entendimento e a inteligência na infância, período de maior aprendizado da vida humana”, afirma.

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Com duração de até 25 minutos cada, os episódios são independentes, ou seja, não têm continuidade entre si. Eles trazem, em comum, elementos da biodiversidade e da cultura dos povos do Cerrado. Seres mitológicos, plantas poderosas, animais fantásticos e figurinhas carimbadas como a seriema e o lobo-guará aparecem nas narrativas que refletem sobre saberes ancestrais e outros temas históricos e atuais.

“Além da conscientização, são inúmeros os benefícios que o podcast de contação de histórias pode proporcionar ao processo de aprendizado das crianças”, complementa Anne.

Todos os episódios tem apresentação e produção de Anne Mathilde e edição de Vicenzo Betini. No Youtube, as histórias também são legendadas e animadas por ilustrações do artista visual Maurício Mota.

Serviço
Podcast ‘Eu conto de cá – histórias de um povo do Mato’
Onde: Spotify, Youtube, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e Amazon Podcasts.
Acompanhe pelas redes sociais: https://www.instagram.com/eucontodeca

30/06 – EP. 1: O dia em que o peixe pintado perdeu as pintas
(Autora: Paty Wolff; Narradora: Alicce Oliveira)

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03/07 – EP. 2: Cê acredita?
(Autor e narrador: Paulo Monarco)

07/07 – EP. 3: A menina que carregava uma floresta no chapéu
(Autora e narradora: Daniela Monteiro)

10/07 – EP. 4: Onde está o “fora”?
(Autor: Yasmin Moreira; Narrador: Ana Mello)

14/07 – EP. 5: Inonókoti – Abranda Mundo
(Autor: Niara Terena; Narrador: Isis Bonanomi Tortato)

17/07 – EP. 6: Travessuras, por favor!
(Autor: Wuldson Marcelo; Narradore: Caju Paschoalick)

21/07 – EP. 7: Nem tudo que é torto é errado
(Autor: Túlio Paniago; Narradora: Débora Vecchi)

24/07 – EP. 8: Jurema, a Seriema
(Autore e narradore: Sophia Paiva)

(Com informações da Assessoria)

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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