MATO GROSSO
Polícia Civil desarticula organização criminosa envolvida em sequestros, homicídios e tráfico em Colniza
MATO GROSSO
A operação integra os trabalhos da Operação Erga Omnes, desencadeada pela Diretoria da Polícia Civil para combate à atuação de organizações criminosas em todo Estado de Mato Grosso.
Ao todo, foram cumpridos seis mandados de prisão, dois de internação de menores e oito de busca e apreensão domiciliar. Os investigados respondem por crimes de sequestro, homicídio, tráfico de drogas e integrar associação criminosa.
As investigações coordenadas pelo delegado, Lucas Pereira Santos, apontam que o grupo está envolvido em, pelo menos, quatro homicídios na região, entre eles das vítimas Edivan de Souza Dutra, de 35 anos e de Élica Lopes dos Santos, 28 anos, ocorrido no dia 21 de junho.
Segundo apurado, as vítimas tiveram a morte decretada por uma organização criminosa por estarem atuando com a venda de drogas, sem a autorização da facção. As vítimas vendiam entorpecentes, ocultamente e por conta própria, sendo denominadas pela facção como “cabriteiros”. A “cabritagem” além de trazer prejuízos financeiros à organização criminosa é vista como uma falta de respeito, que deve ser punida.
No dia dos fatos, as vítimas estavam em uma festa, quando foram sequestradas e levadas para uma residência na região central de Colniza, onde ocorreu o julgamento do Tribunal do crime, que determinou a sentença de morte.
Nas investigações, foram identificadas 10 pessoas envolvidas no crime, entre elas, sete adultos e três menores de idade, sendo representado pelos mandados de prisão, internação e busca e apreensão contra todos os envolvidos. Dois dos investigados foram a óbito no dia 26 de junho, durante fuga após praticarem um roubo a mão armada no município de Aripuanã.
Além da prisão e apreensão de todos os envolvidos, a ação resultou na apreensão de grande quantidade de entorpecentes e apetrechos relacionados à atividade de tráfico de drogas.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO4 dias atrás
CONCEEL-EMT reforça orientações sobre a nova identificação das Unidades Consumidoras
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Utilização de veículos como pagamento de imóveis se torna opção de mercado em Cuiabá
-
GERAL4 dias atrás
TNT Energy Drink acelera a expansão no universo do basquete com embalagens exclusivas temáticas da NBA no Brasil
-
MATO GROSSO12 horas atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
ARTIGOS12 horas atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
ARTIGOS12 horas atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama