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Secel realiza rodas de conversa para conhecer demandas do setor de economia criativa em Mato Grosso

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A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) realiza uma série de Rodas de Conversa Online para conhecer as demandas e planejar ações voltadas ao setor de economia criativa em Mato Grosso. Divididos nos segmentos de dança, circo, teatro, games e audiovisual, os encontros acontecem entre os dias 13 e 18 de julho.

“Queremos ouvir as trabalhadoras e trabalhadores da cultura, trocar ideias sobre experiências e desafios. O objetivo é construirmos, juntos, políticas públicas que atendam às necessidades do setor, no contexto da economia criativa”, explica o superintendente de Desenvolvimento da Economia Criativa da Secel, Watila Fernando.

Para se inscrever, o interessado deve preencher o formulário online (link aqui), marcando a roda de conversa que deseja participar. No mesmo formulário, será possível acessar o grupo específico de mensagens, em que serão compartilhadas mais informações e o link para participar de cada encontro online.

Confira abaixo as datas e horários das rodas de conversa por segmento:

Dança: sábado (13.07), às 14h
Teatro: segunda (15.07), às 19h
Circo: terça (16.07), às 19h
Games: quarta (17.07), às 19h
Audiovisual: quinta (18.07), às 19h

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Mato Grosso Criativo

A economia criativa corresponde ao uso de ideias e da criatividade como papel essencial na economia, sendo elementos indispensáveis na produção de mercadorias, bens e serviços com alto valor agregado.

O setor criativo é composto pelas atividades do mundo das artes, criações funcionais e negócios digitais, e seu fortalecimento é uma estratégia de diversificação da economia local, fomentando emprego e renda.

Por meio da Superintendência de Desenvolvimento da Economia Criativa, a Secel-MT promove políticas públicas que visam a formação e capacitação profissional, fomento ao empreendedorismo e desenvolvimento de territórios criativos.

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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