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Polícia Civil retira de circulação 1,3 tonelada de drogas na região de fronteira de MT com a Bolívia

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A Polícia Civil de Mato Grosso retirou de circulação cerca de 1,3 tonelada de entorpecentes na região da fronteira do Brasil com a Bolívia, por meio das investigações conduzidas pela Delegacia Especial de Fronteira (Defron), no primeiro semestre desse ano.

De janeiro a julho de 2024, a Defron realizou quatro grandes operações, cumpriu 22 ordens de busca e apreensão, efetuou 14 prisões entre flagrantes e por mandados, bem como deu apoio a 10 ações deflagradas por outras unidades policiais.

Houve, também, a apreensão de quase R$ 390 mil em dinheiro, descapitalizando organizações criminosas atuantes no tráfico de drogas na região do município de Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá), além da apreensão de armas de fogo e quase 40 munições.

Nos meses de março e maio, a Defron incinerou, aproximadamente, 1,9 toneladas de drogas, entre pasta base, cloridrato de cocaína e maconha.

No mês de junho foram apreendidas 528 lascas e 29 palanques de aroeira ilegais.

Conforme a delegada Bruna Caroline Fernandes de Laet, nesse primeiro semestre a delegacia intensificou a repressão ao tráfico de entorpecentes na região, o que resultou em relevantes apreensões de drogas.

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“Nesses casos, estamos dando continuidade às investigações para alcançar o máximo de pessoas envolvidas no crime e, consequentemente, desestruturar e descapitalizar associações e organizações criminosas que atual na fronteira”, afirmou ela.

Operação Crepúsculo

Deflagrada em fevereiro, a operação cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra envolvidos em tráfico de drogas entre municípios da região.

As ordens judiciais foram expedidas pela 4ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres, após investigação iniciada com a prisão de uma jovem de 24 anos, que transportava tabletes de pasta base de cocaína durante viagem de ônibus entre Araputanga e Cuiabá.

Operação Ágata Oeste

No mesmo mês, a Defron cumpriu buscas contra investigados por tráfico e apreendeu 70 mil dólares e 42 mil pesos bolivianos, além de diversos aparelhos celulares, em uma propriedade rural na Comunidade Santa Clara de Monte Cristo, conhecida como Ponta do Aterro, em Vila Bela da Santíssima Trindade, próxima à divisa com a Bolívia.

A Operação Ágata Oeste contou com a participação do Exército Brasileiro e do Grupo Especial de Fronteira (Gefron).

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Operação Vinculados

Realizada em março, o trabalho operacional contou com apoio da Delegacia de Vila Bela da Santíssima Trindade, para cumprimento de seis mandados de busca e apreensão. Na ocasião foram apreendidos 458 quilos de drogas, entre cocaína e pasta base, que foram localizados em uma região de mata.

Durante as investigações, os policiais da Defron e de Vila Bela da Santíssima Trindade realizaram o monitoramento de uma caminhonete L-200 Triton, após denúncias de que o veículo era utilizado para o tráfico de drogas.

Operação Triplum

Já em abril, a Defron cumpriu mandados de busca e apreensão contra investigados pelos crimes de tráfico de drogas, posse/porte de armas de fogo e receptação de veículos produtos de crimes na região metropolitana.

As ordens judiciais foram deferidas pela 3ª Vara da Comarca de Pontes e Lacerda e cumpridas nas cidades de Cuiabá e Pontes e Lacerda.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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