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Polícia Militar prende sete pessoas em flagrante em primeira noite de operação em Rondonópolis

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A Polícia Militar de Mato Grosso deflagrou, na noite desta segunda-feira (22.07), a operação Comando Itinerante em Rondonópolis. A operação intensificará o policiamento da cidade nos próximos 15 dias, com ações preventivas e ostensivas. Na primeira noite, sete pessoas foram presas em flagrante e drogas e armas de fogo foram apreendidas.

A 5º edição da operação será direcionada para o policiamento das áreas urbanas e rodoviárias de Rondonópolis e região. Nesses locais, estão acontecendo abordagens, buscas e checagens, além de policiamento repressivo em áreas com maiores incidências criminais, garantindo a ordem pública e a segurança da sociedade.

O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Corrêa Mendes, destacou que a operação Comando Itinerante tem passado por diversas regiões do Estado com a missão de se ter forte presença da instituição, garantindo a ordem pública e segurança aos cidadãos.

“É uma grande demonstração de força, principalmente, para mostrar à sociedade de Rondonópolis que a Polícia Militar está sempre presente e fazendo a defesa de todo cidadão de bem. Já estamos na 5ª edição desta operação e estamos cada vez mais trazendo impactos positivos e de confiança da população para o nosso trabalho”, ressaltou o comandante-geral.

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Na noite desta segunda-feira (22), sete pessoas foram presas em flagrante por crimes como tráfico de drogas, ameaça, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo e receptação. Os militares abordaram cerca de 400 pessoas e 126 veículos, fazendo a recuperação de uma motocicleta e apreensão de quatro armas de fogo.

Entre as ocorrências em destaque, militares da Força Tática do 4º Comando Regional prenderam um homem e uma mulher por tráfico de drogas, no bairro Jardim Participação. Os policiais se deslocaram ao local denunciado com ponto de venda de drogas, e encontraram os dois suspeitos, que tentaram fugir e foram detidos.

Dentro da residência do casal, foram apreendidas porções de pasta base de cocaína e maconha, e a quantia de R$ 6,2 mil em dinheiro proveniente do tráfico de entorpecentes. Também no local, uma motocicleta utilizada para o “delivery” das drogas também foi apreendida.

Ainda durante a noite, um homem foi conduzido por ameaça e violência doméstica contra uma mulher, no bairro Novo Horizonte. Os militares foram acionados e entraram em contato com a vítima, que informou que o seu ex-namorado estava muito exaltado e com uma arma de fogo. Uma pistola de calibre .40 carregada com 15 munições também foi apreendida.

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O policiamento segue reforçado com a presença de militares das equipes do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário (BPMTran), Força Tática e Companhia de Rondas e Ações Intensivas Ostensivas (Raio).

Disque-denúncia   

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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