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Operação Varredura cumpre 19 mandados de prisão por violações a medidas cautelares

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Dezenove mandados de prisão são cumpridos na Operação Varredura, deflagrada pela força-tarefa composta pela Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Perícia Oficial e Identificação Técnica, nesta sexta-feira (26.07), em Barra do Garças (510 km a leste de Cuiabá).

As ordens judiciais foram decretadas pela Primeira Vara Criminal da Comarca local.

A operação é resultado das reuniões do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) de Barra do Garças e tratativas junto ao Poder Judiciário, após constatação de que pessoas em liberdade provisória não estavam cumprindo as medidas restritivas impostas pela Justiça, colocando em risco a segurança pública

As equipes integradas realizam diligências para localizar e prender os 19 suspeitos alvos dos mandados de prisão. Também estão sendo feitas verificações adicionais para identificar possíveis novas infrações cometidas pelos investigados.

Conforme o delegado titular da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), Nelder Martins Pereira, a integração e cooperação entre as instituições foi essencial para o sucesso desta operação.

“A mensagem é clara: a determinação da justiça será cumprida, e aqueles que violarem as medidas impostas pelo Poder Judiciário enfrentarão as consequências de seus atos”, destacou Nelder Martins.

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O delegado adjunto da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), Joaquim Leitão Júnior, enfatizou a importância do cumprimento das ordens judiciais para a manutenção da ordem social.

“A quebra das medidas impostas pelo sistema judicial compromete não apenas a segurança, mas também a credibilidade das instituições. Estamos empenhados em assegurar as determinações sejam respeitadas, garantindo assim a paz e a segurança de nossa comunidade”, ressaltou Joaquim Leitão.

Já o coronel Gibson, da Polícia Militar, falou do marco importante na garantia da ordem pública. “A Operação Varredura é uma resposta necessária e contundente às violações das medidas judiciais. O descumprimento das leis não será tolerado e a segurança da população é prioridade máxima”, afirmou o Coronel.

As ações continuarão ao longo do dia para assegurar que todos os mandados sejam efetivamente cumpridos, promovendo a ordem e a tranquilidade na cidade. Fundamental para o trabalho contínuo da segurança pública, a participação e colaboração da população com denuncias também é fator importante para as ações de combate a criminalidade na região.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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