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Hospital Regional de Rondonópolis realizou 3,5 mil cirurgias em seis meses

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O Hospital Regional de Rondonópolis, unidade administrada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), realizou 3.580 cirurgias entre janeiro e junho de 2024. Dos procedimentos realizados, 2.607 foram de urgência e 973 foram eletivos.

Na unidade regional, a maior demanda é por cirurgias ortopédicas, que compreendem 1.822 atendimentos, cerca de 51% do total de procedimentos cirúrgicos realizados.

“O nosso maior objetivo é ofertar um serviço de excelência aos usuários do SUS e o Hospital Regional de Rondonópolis tem apresentado uma excelente performance na realização de cirurgias. Assim como todas as outras unidades administradas pelo Governo do Estado, esse hospital passa por constante modernização e presta um atendimento de qualidade à população da Região Sul de Mato Grosso”, avaliou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Outras especialidades cirúrgicas realizadas em maior escala pelo Hospital Regional de Rondonópolis são: cirurgia geral (697), neurocirurgia (252) e cirurgia vascular (189).

A diretora da unidade, Milena Polizel, ressaltou que o bom desempenho da unidade é fruto do alinhamento e esforço das equipes multidisciplinares.

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“Já fizemos 3.580 cirurgias nos primeiros seis meses e a perspectiva é que a gente realize em torno de 7 mil cirurgias em 2024, um número nunca alcançado nos últimos cinco anos. Com essa força tarefa, nós diminuímos o tempo de internação para pacientes menos complexos e consequentemente reduzimos a espera de pacientes que aguardam por atendimento. Hoje as pessoas não vivem uma longa espera para a realização de uma cirurgia de urgência, como era antes”, destacou.

Para o secretário adjunto de Gestão Hospitalar da SES, Oberdan Lira, os indicadores demonstram que o Hospital Regional de Rondonópolis segue um modelo de eficiência em gestão.

“Um dos maiores feitos do Hospital Regional neste período foi a eliminação da fila de espera para pacientes ortopédicos da urgência e emergência da Região Sul. Essa conquista não só alivia o sistema de saúde local, mas também garante que os pacientes recebam o cuidado necessário sem atrasos desnecessários”, concluiu.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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