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Polícia Civil de MT deflagra operação de combate a crimes de ódio na internet

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A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) em conjunto com a Delegacia Regional de Rondonópolis, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (01.08), a Operação Mão de Ferro, com objetivo de combater crimes de ódio praticados no ambiente virtual. Na operação são cumpridos dois mandados de busca domiciliar em Rondonópolis, em endereços vinculados a um adolescente de 16 anos.

Os mandados foram expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá, no âmbito de um procedimento investigativo presidido pelo delegado Gustavo Godoy Alevado, a partir de informações recebidas pelo Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério da Justiça, com o auxílio da Adidância da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI), da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília.

Durante as investigações, que também contaram com o apoio do Núcleo de Inteligência da Delegacia Regional de Rondonópolis, foram identificadas trocas de mensagens e postagens com conteúdo de cyberbullying, induzimento à automutilação e apologia ao nazismo.

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Além disso, também foram encontrados conteúdos gore, termo originado da língua inglesa que significa “sangue derramado, especialmente como resultado da violência”, em que há imagens de pessoas mortas, abuso contra animais, abuso sexual, necrofilia, autópsias, assassinatos e violência em geral, bem como compartilhamentos de senhas de usuários de sistemas de segurança pública de outros Estados.

Os mandados de busca resultaram na apreensão de diversos dispositivos eletrônicos que serão periciados para coleta de provas e aprofundamento das investigações. A operação visa não apenas punir os responsáveis pelos crimes já identificados, mas também prevenir futuros atos ilícitos, desmantelando redes de ódio e violência que se escondem atrás da aparente anonimidade da internet.

A delegada titular da DRCI, Juliana Chiquito Palhares, destacou a importância da operação: “A Operação Mão de Ferro reflete o compromisso implacável da Polícia Civil de Mato Grosso no combate aos crimes de ódio praticados no ambiente virtual. Continuaremos firmes em nossa missão de garantir a segurança e a justiça para todos os cidadãos, seja no mundo real ou digital”, frisou a delegada.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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