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Estudantes de Barra do Bugres se preparam para o Festival de Robótica Educacional

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pós terem participado ativamente das aulas de robótica desde o ano passado, 10 estudantes da Escola Estadual Alfredo José da Silva, em Barra do Bugres, garantem que estão preparados para os desafios do 1° Festival de Robótica Educacional de Mato Grosso. O evento, realizado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Mato Grosso (Senai MT) e o Serviço Social da Indústria de Mato Grosso (Sesi MT), acontece de 6 a 8 de agosto, das 8h às 19h, no estacionamento do Sesi Papa, em Cuiabá. A entrada será gratuita.

O enredo desta história começou no primeiro semestre de 2023 ano, quando 25 estudantes da unidade escolar mostraram interesse pela robótica educacional. Contudo, 10 deles que cursam o 2° e o 3° ano do ensino médio se destacaram um pouco mais do que os colegas e formaram a equipe Alfabot para participar das competições na modalidade Sumô de Robôs.

No festival, a equipe Alfabot terá a companhia de times de outras 56 escolas do ensino fundamental II e do ensino médio, envolvendo mais de 450 Estudantes e 110 professores eu atuarão como técnicos do Sumô. Na modalidade FIRST LEGO League Challenge (FLL), a rede estadual de ensino irá colocar na disputa 5 equipes e na FIRST Robotics Competition (FRC) serão 8 equipes. O evento terá ainda a modalidade FIRST Tech Challenge (FTC) que, junta com a FLL e FRC, também terá a participação de estudantes de escolas Sesi de 14 estados.

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A estudante Ana Carolina Estufanutto Taques, 17 anos, garante que a Alfabot está preparada e que treinou muito para competir com confiança. “Estou incrivelmente empolgada. Estamos realizando vários encontros para que cada membro expresse suas opiniões e ideias. Nossas professoras são focadas e estão sempre nos animando, cuidando e estimulando a aprimorar as nossas habilidades”, disse.

Daniel Bento Gomes, 16 anos, também faz da equipe e diz que a robótica já faz parte da sua vida. Segundo ele, não apenas por experimentar novas experiências, também como algo que está o ajudando no seu desenvolvimento pessoal. “Nossas professoras foram fundamentais nesse processo. Sem elas, não conseguiríamos ter a visão de mudança que a robótica poderia fazer nas nossas vidas. A robótica nos dá mais ânimo para estudar, além de somar para o nosso futuro profissional”, completou.

As professoras que Ana e Daniel mencionam, são Eliane da Conceição Silva e Lucineia Oenning, que trabalham com a equipe Alfabot desde o ano passado. Para Eliane, que leciona Matemática, a robótica proporciona uma prática pedagógica mais inovadora, cativante e eficaz. “Tive a oportunidade de utilizar a robótica para estimular o interesse dos meus alunos, desenvolver habilidades essenciais, protagonismo e preparar eles para um futuro cada vez mais tecnológico”, contou.

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Segundo a professora Lucineia, atualmente, são desenvolvidas as práticas de robótica nas aulas de eletivas de base e o que se fazem sala de aula vira conteúdo educativo nas redes sociais da escola. “A equipe Alfabot é tão eficiente que os seus componentes auxiliam outros estudantes nas tarefas de rotina desenvolvidas pela robótica”, concluiu, citando os nomes dos demais membros do time que são, Renan Costa (15), Ana Beatriz (17), Edvan da Silva (18), Lucas Gomes (16), Leonardo Soares (17), Adryo Schwartz (17) e João Pedro Castro (18).

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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