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SES divulga edital de especialização em hanseníase para médicos

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Carga horária de 440 horas será distribuída entre aulas presenciais, workshops, estudos de caso e visitas a unidades de saúde.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), por meio da Escola de Saúde Pública de Mato Grosso (ESP-MT), abriu edital de seleção para o curso de especialização em hansenologia, destinado a médicos. Ao todo, serão ofertadas 20 vagas, com inscrições até o dia 20 de outubro. As inscrições podem ser feitas exclusivamente pelo site, acesse aqui. 

Com carga horária de 440 horas, a especialização será presencial e terá início no mês de novembro. O objetivo é qualificar os profissionais da saúde para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com hanseníase.

De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo, a medida faz parte do compromisso da atual gestão em aperfeiçoar a formação dos profissionais da saúde e melhorar o atendimento à população. “A hanseníase é um problema de saúde pública e podemos dizer que Mato Grosso está trabalhando para diagnosticar os casos existentes. Capacitar os médicos para o diagnóstico e manejo da doença é um passo fundamental para a diminuir as taxas de incidência e das sequelas pela doença”, explica o secretário.

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A superintendente da Escola de Saúde Pública de Mato Grosso, Silvia Tomaz, fala que a escolha da hanseníase como tema do curso visa atender a uma demanda específica de profissionais que atuam em regiões de Mato Grosso com altas taxas de incidência da doença. “A hanseníase é tratável, mas ainda representa um desafio para o sistema de saúde, especialmente no diagnóstico precoce e na prevenção de sequelas. A ESP tem como missão formar profissionais para lidar com os desafios da saúde pública e este curso irá proporcionar uma formação integral, levando em conta tanto os aspectos médicos quanto sociais da doença”, afirma Silvia.

O processo seletivo será feito por meio da análise de currículos e de uma carta de intenção, em que os candidatos deverão demonstrar suas motivações e interesse pela especialização. Entre os requisitos, os candidatos precisam ser médicos registrados no Conselho Regional de Medicina (CRM) e apresentar uma experiência mínima de atuação na área de saúde pública, preferencialmente relacionada ao controle de doenças infecciosas.

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A carga horária será distribuída entre aulas presenciais, workshops, estudos de caso e visitas às unidades de saúde. As aulas serão ministradas por profissionais especialistas na área da hanseníase, como médicos, enfermeiros, psicólogos e outros profissionais de saúde.

Os médicos interessados em participar do processo seletivo devem acessar o site da Escola de Saúde Pública de Mato Grosso para obter mais informações sobre as inscrições e os requisitos necessários.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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