MATO GROSSO
Polícia Civil cumpre prisão de professor investigado por abuso sexual contra alunos de projeto de futebol
MATO GROSSO
Foram realizadas escutas especializadas com os menores de 11 e 12 anos, que relataram que o professor havia praticado atos libidinosos.
A Delegacia de Comodoro cumpriu, neste sábado (12.10), o mandado de prisão preventiva do professor de um projeto social da cidade que é investigado por abuso sexual contra crianças. A prisão foi decretada no início desta semana pela Vara Criminal do Comarca da Justiça no município.
A investigação foi instaurada após a Polícia Civil receber denúncias de duas famílias sobre abusos cometidos contra crianças que participavam do projeto social de futebol onde o professor atuava.
Foram realizadas escutas especializadas com os menores de 11 e 12 anos, que relataram que o professor havia praticado atos libidinosos.
Diante dos fatos e indícios de materialidade, o delegado Ricardo Sarto representou pela prisão preventiva e busca domiciliar contra investigado. Porém, o professor havia fugido da cidade assim que soube que havia uma investigação em andamento.
O professor, de 31 anos, é investigado por, pelo menos, dois crimes de estupro de vulnerável. De acordo com a investigação, há suspeitas de que outras crianças e adolescentes possam ter sido vítimas dos abusos sexuais praticados pelo professor. Ele utilizaria a promessa de que o aluno atleta seria colocado em grandes clubes do País, como pretexto para iniciar os abusos. O investigado também ameaçava as vítimas, com penalidades nos treinos, caso contassem aos pais sobre os abusos.
Em caso de outras possíveis vítimas de abusos do professor, a delegacia orienta que os pais procurem a Delegacia da Polícia Civil. Denúncias podem ser feitas pelos telefones 197 ou (66) 98128-4754.


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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