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MT Saúde inclui homens na isenção da coparticipação para exames de mamografia realizados neste mês

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Novas adesões, beneficiários e dependentes do Plano MT Saúde, que possuam mais de 30 anos, podem usufruir da campanha.

O Mato Grosso Saúde (MT Saúde) ampliou o seu público que está isento da coparticipação em exames de mamografia. Além das mulheres, homens, também acima de 30 anos, não precisarão pagar esse valor adicional, desde que o procedimento seja realizado em outubro. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama afeta cerca de 1% da população masculina brasileira e se desenvolve entre 50 e 70 anos.

O médico mastologista, Luciano Florisbelo, que atende pelo MT Saúde, ressalta que a detecção dessa doença no estágio inicial influencia positivamente nos resultados do tratamento. Ele menciona sintomas que servem de alerta para a busca imediata do atendimento médico.

“O câncer de mama dos homens tem os mesmos sintomas do que os das mulheres, como o aparecimento de nódulos, saída de secreção pelo mamilo e alteração da coloração da pele. Então, é muito importante que o homem busque um atendimento médico ao perceber esses sinais”, informa o especialista. A cada 100 casos em mulheres, um homem é diagnosticado.

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Para a presidente do MT Saúde, Misma Thalita dos Anjos, a informação sobre esse tipo de doença, combinada a iniciativas de saúde, amplia as chances de acesso à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento.

“A maioria dos homens não sabe que também podem desenvolver o câncer de mama e trazer esse outro lado da campanha fortalece ainda mais o nosso compromisso com a saúde deles”, pontua a presidente.

A coparticipação é um valor adicional ao plano de saúde, cobrado por consultas e exames, conforme previsto no contrato do beneficiário. Esse valor tem um teto, que limita quanto o usuário pode pagar, independentemente do custo do procedimento. A isenção dessa taxa faz parte da campanha Adesão Carência Zero, que contempla beneficiários, dependentes e também as novas adesões.

MT Saúde

Em Cuiabá, cinco locais estão entre as clínicas e hospitais que atendem aos beneficiários pelo plano, como o Centro Avançado de Diagnóstico por Imagem (Cadim), Cedic, Instituto Médico de Diagnósticos por Imagem (Imedi), Medclin Imagem e Laboratório, Imagens Medicina Diagnóstica, e Mamo-Rady Imagem e Diagnóstico Digital.

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Já em Várzea Grande, o Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) e a Clínica Vida Diagnóstico e Saúde, também realizam o atendimento.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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