MATO GROSSO
“MT é exemplo de sustentabilidade: um dos maiores produtores do mundo, mantendo 60% do território preservado”, afirma vice-governador
MATO GROSSO
Durante a COP da Biodiversidade, em Cali, ele ressaltou o compromisso do Estado com a sustentabilidade e a importância de buscar soluções inovadoras que conciliem a preservação ambiental e agropecuária.
O vice-governador, Otaviano Pivetta, destacou o equilíbrio sustentável que o Estado mantém entre a alta produtividade agropecuária e a preservação ambiental, na reunião do GCF Task Force, durante a COP-16, realizada em Cali, na Colômbia. “Mato Grosso é exemplo de sustentabilidade, um dos maiores produtores do mundo, mantendo 60% do território preservado”, afirmou.
A Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF) reúne 38 estados e províncias de diversos países, como Brasil, Colômbia, Indonésia e Estados Unidos, em um esforço conjunto para enfrentar desafios ambientais globais. No caso de Mato Grosso, o foco está na conservação dos biomas locais, Amazônia, Pantanal e Cerrado, em alinhamento com práticas de desenvolvimento sustentável.
“Todos os Estados e países que compõem o GCF têm o privilégio de possuir uma parcela de floresta tropical do mundo e a obrigação e compromisso de sua manutenção, de forma estratégica para os oito bilhões de habitantes do planeta. Em Mato Grosso, estamos investindo em um governo de resultados para a população, porque a preservação é uma tarefa que envolve setores que impactam diretamente na vida das pessoas, então quando a população recebe educação, saúde, infraestrutura, a preservação e a conscientização se tornam muito mais fáceis”, pontuou o vice-governador.
Otaviano Pivetta ainda destacou a produção sustentável no Estado. “Somos um dos maiores produtores do mundo e fazemos isso em apenas 40% do território. Além disso, o Código Florestal brasileiro é o mais restritivo do planeta e nossos produtores trabalham respeitando essas leis, mas para aqueles que não respeitam, o governo tem atuado com muito rigor, fiscalizando e penalizando as ilicitudes”.
A reunião contou com a presença da governadora do Valle del Cauca, Dillian Francisca Torres, representantes dos governos de São Paulo, Maranhão, Rio Grande do Norte, do Peru, das Universidades do Colorado e UCLA, e dos povos indígenas.
COP-16
O Governo do Estado aproveita o evento internacional para consolidar parcerias e apresentar novas iniciativas de proteção ambiental. Entre os projetos discutidos, uma das principais agendas foi a ampliação da área de proteção das onças no Pantanal, iniciativa proposta pela ONG Panthera Brasil, que sugere a criação de um corredor de proteção para além do Parque Estadual Encontro das Águas, a área com a maior concentração de onças pintadas do mundo.
A comitiva de Mato Grosso conta, além do vice-governador, com a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, a secretária adjunta de Jornalismo da Secom, Carol Sanford, a secretária adjunta de Licenciamento Ambiental e Recursos Hídricos da Sema, Lilian Ferreira; além de membros do Sebrae MT, do Programa REM (REDD Early Movers), do Instituto PCI (Produzir, Conservar e Incluir) e da Aprosoja.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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