MATO GROSSO
Tragédia na BR-163: Mulher morre e motociclista vai parar no Hospital Regional após perder parte da perna
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Santa Moraes de Araújo, de 57 anos, morreu em um grave acidente na manhã desta quinta-feira (7), na BR-163, em Sorriso-MT. A passageira estava em uma motocicleta, cujo condutor sofreu uma lesão severa, perdendo parte da perna após a colisão com um carro de passeio.
Conforme apurado, o acidente aconteceu quando o motociclista realizou uma troca de pista, exatamente no momento em que o carro tentava ultrapassá-los, resultando em uma colisão traseira. A Polícia Civil ainda investiga a dinâmica do ocorrido para confirmar essa versão dos fatos.
Imagens divulgadas pelo site JK Notícias mostram a pista molhada devido à chuva, indicando que o mau tempo pode ter contribuído para a tragédia. Equipes dos Bombeiros Militares da 10ª Companhia Independente foram acionadas pelo número 193 para atender os dois ocupantes da moto, que estavam com múltiplas fraturas.
Ao chegar ao local, os bombeiros encontraram Santa em estado gravíssimo, respirando de forma agonizante. Ela foi imobilizada em uma prancha rígida, mas entrou em parada cardiorrespiratória antes de ser colocada na viatura. A equipe iniciou manobras de reanimação, mas Santa não resistiu aos ferimentos.
O condutor da moto também apresentava várias fraturas e uma hemorragia intensa. Os bombeiros aplicaram um torniquete para estancar o sangramento e imobilizaram o homem, mas antes que o transporte fosse concluído, uma ambulância da concessionária Nova Rota chegou ao local com suporte médico e assumiu o atendimento, encaminhando-o ao Hospital Regional de Sorriso.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada para realizar os procedimentos necessários na cena do acidente, enquanto as causas ainda estão sob investigação.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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