MATO GROSSO
Corpo de Bombeiros resgata cão, porco-espinho e tamanduá-mirim de locais de risco
MATO GROSSO
Ocorrências aconteceram em Campo Verde e Guarantão do Norte; animais não apresentaram ferimentos
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) resgatou um cachorro, um porco-espinho e um tamanduá-mirim que se encontravam em situações de risco em diferentes municípios do interior do Estado. As ocorrências foram atendidas na sexta-feira (15.11) e no sábado (16.11).
Neste sábado, em Guarantã do Norte (709,8 km de Cuiabá), a equipe do 4º Núcleo Bombeiro Militar (4ºNBM) foi acionada às 08h30 para capturar um tamanduá-mirim que havia se abrigado na garagem de uma residência, no centro da cidade.
Ao chegar ao local, os bombeiros militares encontraram o animal acuado, tentando se esconder atrás de um pneu. Com cuidado, a equipe utilizou um cambão para realizar a captura do tamanduá-mirim, que foi levado até uma área de mata e solto em seu habitat natural.
Já em Campo Verde, também neste sábado, a 11ª Companhia Independente Bombeiro Militar (11ª CIBM) foi chamada para socorrer um cão da raça pastor alemão que apresentava dificuldades para respirar, após se enroscar em fios de telefone e não conseguir ser libertado pelos seus tutores.
No local, uma residência no bairro Jardim América, os bombeiros militares encontraram o cachorro acorrentado a uma árvore, com uma das patas enroladas em um fio, o que causava sufocamento e lesões. O animal demonstrava muita dor e ficava agressivo, dificultando o atendimento.
Para garantir a segurança de todos, foi necessário o uso de um cambão para controlar o animal e um alicate de corte para remover o fio e a coleira. Após a liberação, os bombeiros militares orientaram o tutor a levar o cachorro ao veterinário para avaliação de possíveis ferimentos.
Ainda em Campo Verde, a equipe da 11ª CIBM resgatou, na sexta-feira, um porco-espinho que estava preso na copa de uma árvore, em frente a uma residência no bairro Estação da Luz. O animal foi retirado com cuidado do local e, em seguida, solto em uma área de mata distante da área urbana.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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