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21 Dias de Ativismo: “Cuiabá intensifica a luta contra a violência de gênero”, reforça Márcia Pinheiro ao destacar ações promovidas pela Secretaria Municipal da Mulher

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A Prefeitura de Cuiabá, neste mês de novembro, guiada pela campanha dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, intensifica os esforços de conscientização sobre as diversas formas de agressão – física, psicológica, moral, sexual e patrimonial –  que ainda assolam meninas e mulheres em todo o mundo. A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, destaca que a capital tem fortalecido, ao longo dos anos, a luta contra a violência de gênero. Neste mês, em especial, uma série de atividades será desenvolvida.

A Mostra Fotográfica de Vítimas de Feminicídio está aberta ao público nos salões da sede das Procuradorias de Justiça de Cuiabá, reafirmando seu papel como uma ferramenta poderosa de sensibilização. Realizada em parceria com a Virada Feminina Nacional, a exposição – que já percorreu diversos espaços públicos e privados – impactou mais de 70 mil pessoas na capital e se consolidou como um grito de alerta à sociedade, uma estratégia de alcance profundo e transformador.

Ainda nesta semana, no dia 28, a partir das 8h30, será realizada uma palestra na Unidade Básica de Saúde abordando a temática: “O enfrentamento à violência contra as mulheres negras”. Já no dia 1º de dezembro, a partir das 7h, ocorrerá a 7ª Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas, com saída da Praça Santos Dumont. O evento é promovido pelo Grupo Mulheres do Brasil Cuiabá. No dia 10, acontecerá o encerramento da Mostra Fotográfica na sede das Procuradorias de Justiça.

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“Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Em 2024, somente em Cuiabá, vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia: Horaíde Bueno Stringhini, 84 anos; Juliana Alves Pereira dos Santos, 27 anos; Enil Marques Barbosa, 59 anos; Josiane Ferreira da Silva, 26 anos; e Gisa, uma mulher trans de 55 anos. Esses nomes representam uma realidade cruel. Em Mato Grosso, já registramos 40 feminicídios neste ano, um dado alarmante que reforça a urgência de nossa luta”, destacou a primeira-dama.

Márcia ressaltou ainda que, ao longo dos anos, a Secretaria Municipal da Mulher desenvolveu diversas iniciativas voltadas à garantia dos direitos humanos das mulheres. “Esses projetos têm sido fundamentais para a efetivação de políticas públicas e o fortalecimento da equidade de gênero em Cuiabá”, afirmou.

A primeira-dama também enfatizou que a Prefeitura de Cuiabá continua avançando com importantes estruturas de suporte, como o Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, que contará com recepção, salas de atendimento, berçário e equipes multidisciplinares compostas por assistentes sociais, psicólogas e advogadas.

Ela também mencionou outro marco significativo: a construção da nova Casa da Mulher Brasileira, que será 13 vezes maior que o projeto inicial. Com um investimento de R$ 10 milhões, viabilizado em parceria com o Ministério da Mulher, o espaço oferecerá serviços essenciais como triagem, atendimento multidisciplinar, brinquedoteca e áreas de convivência, criando um ambiente acolhedor e completo para mulheres em situação de violência.

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“Ainda em 2024, o programa Qualifica Mulher, uma de nossas estratégias mais efetivas para o empoderamento e fortalecimento do empreendedorismo feminino, contará com 1.200 vagas. Serão 1.200 mulheres qualificadas para que, com o nosso suporte, possam romper o ciclo de violência que, muitas vezes, lhes é imposto”, destacou a primeira-dama.

Márcia anunciou ainda que, na primeira quinzena de dezembro, a Mostra Fotográfica será levada à Rodoviária de Cuiabá. Com o alto fluxo de visitantes esperado no local, estima-se que cerca de 100 mil pessoas sejam sensibilizadas pela exposição.

“Por aquelas que ainda sofrem em silêncio, com sonhos desfeitos e direitos desrespeitados, seguimos lutando. Juntas, somos mais fortes”, finalizou.

21 Dias de Ativismo: A campanha busca conscientizar a população sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres em todo o mundo. Trata-se de uma mobilização anual, conduzida por diversos atores da sociedade civil e do poder público. Em escala mundial, a campanha ocorre de 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, até 10 de dezembro, data em que foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos. O objetivo é propor medidas de prevenção e combate à violência, além de ampliar os espaços de debate com a sociedade. (Com informações da Câmara dos Deputados)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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