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Educação de MT conquista selo Ouro do MEC por alfabetização de crianças na idade certa

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A Rede Estadual foi o terceiro do país que mais avançou na alfabetização entre os Estados do país.

A Educação Pública de Mato Grosso foi reconhecida na categoria Ouro do Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização, concedido pela primeira vez pelo Ministério da Educação (MEC), nesta quinta-feira (05.12).

O Estado foi o terceiro do país que mais avançou na alfabetização na idade certa em 2023 – critério primordial para receber o Selo Ouro. Na quinta posição, Mato Grosso aparece na frente de Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo e Goiás.

A iniciativa do MEC busca reconhecer o trabalho das Secretarias de Educação, municipais e estaduais, na alfabetização das crianças brasileiras.

Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o Governo de Mato Grosso adota políticas, programas, estratégias e práticas de gestão pública da educação comprometidos com o cumprimento das metas de alfabetização, além da redução de desigualdades estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE) e no Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA).

“Nosso estado é merecedor do selo Ouro, pois, entre os critérios de avaliação do MEC, estão ações que a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso já pratica e que já se tornou referência em excelência educacional”, acrescenta o secretário.

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Entre os 124 municípios mato-grossenses que aderiram ao CNCA, 96 deles cumpriram os requisitos exigidos e também receberam o Selo Ouro, 17 receberam Prata e 11 foram reconhecidos com o Selo Bronze.

Alan também citou a atuação do Plano EducAção 10 Anos, a principal política do governo para projetos e ações para melhoria da qualidade e índices educacionais no Estado, para o avanço no ranking das avaliações nacionais da educação mato-grossense, principalmente para conquistar o selo ouro de alfabetização do MEC.

“Com o protagonismo do EducAção 10 Anos, a Seduc apostou na educação contemporânea imprimindo a proatividade dos nossos estudantes, dos professores e demais trabalhadores da educação. É por isso que nos tornamos referência do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. Esse Ouro é fruto do trabalho de todos os que defendem e contribuem com a educação pública do nosso estado”, conclui Alan Porto.

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Literatura para crianças ganha novos voos com Cintia Barreto: escola, arte e representatividade negra

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A escritora e professora Cintia Barreto segue firme na missão de encantar, educar e emocionar por meio da literatura infantil. Com novos lançamentos em 2024 e 2025, a autora carioca amplia ainda mais seu alcance entre as crianças e educadores, apostando em temas como escola, arte e representatividade negra para compor narrativas sensíveis e potentes.

O mais recente livro publicado por Cintia é “Minha escola é um livro”, lançado em novembro de 2024 pela editora Meia Azul, com ilustrações de Camilo Martins. A obra é uma verdadeira ode à escola, retratada como um espaço vivo de descobertas, emoções e saberes. A proposta é mostrar uma escola feliz, acolhedora e rica em possibilidades, tudo isso por meio da leitura de livros de diferentes disciplinas e abordagens.

No mês de agosto de 2025, Cintia integra o time de poetas convidados da antologia “As pipas de Portinari”, da editora Troia, organizada por Fernanda Emediato e Leo Cunha. A publicação reúne dez poetas premiados que criam textos a partir de obras de Candido Portinari, explorando formas como haicai, cordel, soneto, limerique, quadrinha, adivinha, parlenda, poema visual, verso livre e décima. O livro propõe uma experiência lúdica e estética, entrelaçando a pintura e a poesia em páginas que respiram liberdade e beleza.

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Homenagem à história negra

Ainda no segundo semestre de 2025, Cintia lança “Joel, o contador de histórias”, pela editora Pallas, com ilustrações de Rodrigo Andrade. O livro é uma homenagem literária ao historiador, escritor e professor Joel Rufino dos Santos, figura essencial na luta pelos direitos dos negros e afro-brasileiros. A obra infantil resgata a infância de Joel com delicadeza e propósito, trazendo inspiração para novas gerações e contribuindo para uma literatura mais diversa e representativa.

De diários à literatura premiada

Cintia Barreto começou a escrever poesia na adolescência e seguiu trilhando um caminho de dedicação à literatura. Graduada, mestre e doutora pela UFRJ, coordena há mais de 15 anos uma pós-graduação em literatura infantil e juvenil. Seu primeiro livro solo de poesia, “Entre nós”, saiu em 2012. Em 2019, ela estreou na literatura infantil com “Mar em mim”. Em 2020, “Lia lia” se tornou um sucesso de vendas e foi traduzido para o espanhol, chegando às crianças argentinas como “Leia leía”.

Hoje, com mais de dez livros infantis publicados e títulos aprovados no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), como “Lia lia” e “Flor”, Cintia se consolida como uma das autoras mais relevantes da literatura para as infâncias no Brasil.

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Ler é resistir e crescer

A autora defende com entusiasmo a leitura desde cedo. Para ela, a procura por livros entre crianças tem aumentado, especialmente com políticas públicas e a presença de profissionais especializados nas escolas. Cintia vê o livro físico como essencial para o desenvolvimento socioemocional das crianças e acredita que, mesmo em tempos de internet e conteúdos rápidos, a literatura segue viva: “Os suportes mudam, mas a socialização com o livro físico é insubstituível”.

Cintia encerra com um recado direto a pais e educadores: “Deem livros de qualidade para as crianças e leiam com elas. A literatura é uma forma de elas compreenderem a si mesmas e o mundo ao seu redor. Ler é ampliar o mundo — e melhorá-lo”.

Os livros “Minha escola é um livro” e “As pipas de Portinari” estão disponíveis em livrarias físicas e online, como a Amazon. Para acompanhar os próximos lançamentos, incluindo “Joel, o contador de histórias”, basta seguir a autora no Instagram: @cintiabarreto.oficial.

Literatura infantil de verdade transforma — e Cintia Barreto tem feito isso com leveza, poesia e propósito.

 

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