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Com apoio da Desenvolve MT, restaurante cuiabano se prepara para festas de fim de ano

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Dona da primeira Galeteria de Cuiabá fala sobre ter pego crédito três vezes e a adaptação de seus negócios para o Natal.

O crescimento do restaurante Galeto Cuiabano não seria possível sem o apoio da Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso – Desenvolve MT. A trajetória de sua proprietária, a empresária Lorenna Bezerra, é acompanhada desde a sua abertura em 2014. Pela terceira vez, o órgão apoia o estabelecimento com crédito para a temporada das festas de fim de ano.

Antes de abrir as portas, o restaurante passou por um estudo de mercado que a levou até sua especialidade – o galeto. Ele foi fundado com a intenção de resgatar a nostalgia daqueles que vinham do sul e sudeste do país. Em sua jornada de crescimento e descoberta, a empresária Lorenna Bezerra conheceu a Desenvolve MT, que fomenta a economia no Estado por meio de investimento no empreendedorismo.

O crédito veio pela primeira vez quando Lorenna abriu o restaurante. O segundo momento em que a empreendedora buscou a Desenvolve MT foi quando mudou de endereço. No início, o estabelecimento estava em um local que oferecia 85 lugares e, cerca de quatro anos e meio depois, houve uma mudança para a localização atual que comporta 200 pessoas.

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O terceiro investimento se deu neste ano. O foco da empresária era a melhoria de sua cozinha. “Agora, eu refiz a captação para reformas desse prédio para modernizar e colocar equipamentos novos. Eu recomendo a agência sempre que alguém trata comigo ou precisa de investimento. Eu explico como funciona e indico por que é um investimento fácil”, comentou a empresária.

Com uma equipe de dez mulheres e um homem, o estabelecimento ganhou também novos focos. Entre eles, está a venda de ceias natalinas. Por meio das festas de fim de ano, a empresária viu uma oportunidade e aprimorou seu negócio com vendas de refeições para famílias grandes e pequenas, que não precisam se preocupar com o preparo das refeições. Os pratos são adaptados e personalizados conforme os pedidos.

“Desde o primeiro momento que eu decidi fazer a ceia teve uma boa aceitação, tem clientes que já tem cinco anos com a gente”, contou.

Uma pesquisa sobre Intenções de Compra para o Natal de 2024, divulgada pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), apontou que 15,9% dos entrevistados disseram que vão adquirir produtos para a ceia e 3,6% que vão comprar na data.

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“O apoio que prestamos a empreendedores é um compromisso com o desenvolvimento sustentável e com a geração de emprego e renda. É emocionante ver como o Galeto Cuiabano contribui para a gastronomia local e se tornou um exemplo de adaptação, com os pratos tradicionais e as ceias personalizadas. Ele atende a uma demanda nova, crescente e diversificada do mercado”, comenta Hélio Tito, Diretor de Desenvolvimento e Crédito  da Desenvolve MT.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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