MATO GROSSO
Politec identifica corpo encontrado às margens da MT-140 como sendo de jovem sequestrado em Santa Carmem
MATO GROSSO
A Gerência de Identificação da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) de Sinop confirmou que o corpo encontrado em avançado estado de decomposição, na última quinta-feira (19.12), às margens da MT-140, pertence a Vitor Hugo da Silva Marques, de 20 anos. O resultado de identificação saiu na última sexta-feira (20.12).
O jovem foi sequestrado no dia 04 de dezembro, em um alojamento de uma empresa, em Santa Carmem.
A identificação foi realizada por meio da necropapiloscopia. Mesmo diante do avançado estado de decomposição, em que grande parte dos tecidos já apresentava esqueletização, as servidoras da Politec empregaram diversas técnicas especializadas para confirmar a identidade.
De acordo com a papiloscopista Flávia França, o processo de identificação foi complexo, exigindo estratégias detalhadas para a recuperação de fragmentos de impressão papilar.
“Este resultado evidencia a relevância do conhecimento técnico aliado à dedicação dos profissionais envolvidos. Além de proporcionar a confirmação da identidade da vítima, reforça o papel essencial da Politec na resolução de casos complexos, contribuindo diretamente para a justiça e para oferecer conforto às famílias envolvidas”, afirmou.
A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Sinop, conduz as investigações para esclarecer as circunstâncias do crime.
Com a identidade confirmada, o corpo foi prontamente liberado para os procedimentos fúnebres.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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