MATO GROSSO
SES destaca crescimento na cobertura vacinal de crianças menores de 2 anos
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) identificou que 12 vacinas obtiveram aumento na cobertura vacinal em 2024. Neste contexto, as principais imunizações do calendário vacinal para crianças menores de 2 anos já possui cobertura superior a 90% em Mato Grosso.
A vacinação exerce papel crucial na proteção de crianças e adultos contra diversos tipos de doenças, como o sarampo, a poliomielite, a hepatite e a rubéola.
Considerando o período de 2022 a 2024, a segunda dose da vacina tríplice viral obteve aumento de 37,66%, o que demonstra uma melhoria da cobertura vacinal na dose de reforço.
Nos últimos dois anos, a vacina contra o rotavírus registrou crescimento de 8,43%; já a imunização contra a hepatite A obteve um aumento de 8,06%, e contra a varicela de 19,74%. Além disso, a vacina contra poliomielite oral obteve um crescimento de 19,12% neste mesmo período.
Outras vacinas também obtiveram destaque, como o 1º reforço da DTP tríplice bacteriana, com aumento de 15,46%; o 1º reforço da Pneumocócica 10, com 12,31%; e o 1º reforço da Meningocócica C, com 10,49% de evolução nos dois últimos anos.
Desde 2021, o Governo do Estado disponibiliza o programa Imuniza Mais MT, que incentiva os municípios de Mato Grosso a alcançarem as metas de vacinação da população. As gestões municipais com melhores performances na cobertura vacinal recebem prêmios em dinheiro para serem investidos na modernização da infraestrutura da rede municipal de saúde.
O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, destacou a importância da vacinação infantil para o controle de doenças imunopreveníveis.
“Garantir que as crianças recebam as vacinas obrigatórias é de extrema importância para contribuir na saúde individual e coletiva. É importante que a população entenda que a forma mais eficaz de erradicar e prevenir doenças é com a imunização. Os pais e responsáveis devem ficar atentos ao calendário vacinal para garantir que a vacinação esteja em dia”, alertou.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, comentou sobre o aumento das coberturas vacinais.
“Os dados demonstram que houve um avanço significativo na cobertura vacinal infantil no estado, como também nas doses de reforço, e que o programa Imuniza Mais MT tem dado resultado, as campanhas de vacinação e o alcance das doses de reforço também estão sendo mais eficazes. Vacinas salvam vidas”, ressaltou.
A atualização do cartão de vacina é uma maneira eficaz de assegurar que as crianças estejam protegidas e em conformidade com as recomendações de saúde. A vacinação infantil é um dos pilares da saúde pública, responsável por prevenir doenças graves e potencialmente fatais.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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