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Seciteci lança inscrições para cursos gratuitos com auxílio estudantil

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Estão abertas as inscrições para novos cursos de qualificação profissional de Bioeconomia/Pronatec, ofertados pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci). São 190 vagas distribuídas em turmas presenciais do período noturno em Alta Floresta, Carlinda e Colniza.

São oito capacitações gratuitas, variando por município. Todas irão entregar certificados ao final. Os estudantes também irão receber um auxílio financeiro vinculado ao número de aulas frequentadas. Em um curso de 180 horas, por exemplo, caso o aluno não tenha faltas vai receber R$ 360,00.

As inscrições podem ser feitas de forma presencial na secretaria da Escola Técnica Estadual de Alta Floresta (ETEC), ou via WhatsApp, pelo número (66) 99250-9415. As vagas serão preenchidas conforme a ordem de matrícula, que pode ser solicitada até o preenchimento das turmas.

Em Alta Floresta, são 25 vagas para cada curso, sendo eles: Agricultor Agroflorestal (200 horas), Condutor de Turismo de Conservação Ambiental Local (200 horas) e Produtor de Produtos Apícolas (160 horas).  As aulas serão realizadas na ETEC de Alta Floresta.

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Já em Carlinda estão sendo ofertados os cursos: Administrador de Empreendimentos Florestais de Base Comunitária (160 horas), com 20 vagas; e Forragicultor (200 horas), com 25 vagas disponíveis. As aulas serão ministradas na Escola Municipal Manoel Bandeira, localizada na Rua das Maravilhas nº 723 – Centro.

Em Colniza, estão disponíveis: Agricultor Orgânico (160 horas), com 20 vagas; Operador de Beneficiamento de Café (200 horas) e Criador de Peixes em Tanques Escavados (200 horas), com 25 vagas cada. A Escola Municipal Bom Jesus,  localizada na Rua das Bromélias, nº 223 –  Centro, irá receber as aulas.

As aulas de todos os cursos se iniciam em 03 de fevereiro. Para solicitar matrícula, é necessário apresentar certificado de conclusão do ensino fundamental ou uma declaração de conhecimento.

Programa Bioeconomia

A bioeconomia se baseia na utilização de recursos biológicos renováveis, oferecendo uma alternativa viável e sustentável para o desenvolvimento econômico, reduzindo a dependência de recursos não-renováveis e os impactos ambientais.

O coordenador do projeto, Dr.  Mateus de Souza Rocha, explica que a maioria dos produtores locais conhecem bem técnicas de produção e cuidado com a terra. Por isso, tornou-se relevante partir de conhecimentos e práticas destes produtores.

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“Os cursos agregam novos conhecimentos que elevam o potencial econômico de seus produtos já existentes, sem trazer prejuízos ao meio ambiente. Possibilitam também que sejam criados novos produtos aproveitando as oportunidades que a bioeconomia pode oferecer, sobretudo criando empregos verdes com oferta de produtos competitivos”, completa o coordenador.

Em 2024, o projeto formou oito turmas nos municípios de Alta Floresta, Barão de Melgaço, Carlinda e Nossa Senhora do Livramento. Além das oito turmas com inscrições abertas, outras 10 serão concluídas ainda neste ano de 2025.

O Bioeconomia na Amazônia Legal é realizado por meio de uma parceria do Governo do Estado, por meio da Seciteci, e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do Governo Federal.

 

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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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