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Operação Metrópole Segura reforça policiamento permanente em Cuiabá e Várzea Grande

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Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) mantém uma força-tarefa permanente de fiscalização em Cuiabá e Várzea Grande por meio da operação integrada Metrópole Segura. As ações já foram retomadas em 2025, com o reforço policial previsto para 30 dias em dez bairros das duas cidades.

Coordenada pela Secretaria Adjunta de Integração Operacional, a operação reúne a Secretaria Adjunta de Inteligência, Polícia Militar, Força Tática, Ciopaer, Ciosp, Corpo de Bombeiros, Polícia Comunitária e Rede Cidadã. Cada unidade atua conforme sua especialidade, abrangendo desde o policiamento ostensivo e preventivo até o suporte a outros órgãos que compõem a Segurança Pública.

Desde o dia 1º de janeiro, as equipes intensificaram o policiamento nos bairros de Cuiabá: Boa Esperança, Jardim das Américas, Bosque da Saúde, Alvorada e Centro Político Administrativo, nas imediações do Parque das Águas. Em Várzea Grande, as regiões Centro Norte e Sul, Nova Várzea Grande, Ponte Nova e Cristo Rei também contam com o reforço.

 

De acordo com o secretário de Integração Operacional, coronel Fernando Agostinho, a operação é planejada com base em dados estatísticos que apontam os índices criminais das regiões.

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“A definição das áreas de atuação é bastante dinâmica baseada em indicadores prévios, priorizando as regiões por número de registros, orientações de inteligência, dissuasão e deslocamento de mancha criminal periférica. Assim, iniciamos a força-tarefa com policiamento intensificado nas ruas e reforço no trabalho de inteligência. Além disso, o Corpo de Bombeiros realiza fiscalizações em estabelecimentos comerciais em conjunto com outras forças de fiscalização”, explicou.

Ainda segundo o coronel, em 2024, a operação contribuiu para a redução dos índices de roubos e furtos nas áreas atendidas, além de fortalecer o combate às facções criminosas. “Mais de 25 bairros foram contemplados, e observamos uma queda significativa nos registros. Também intensificamos as ações no âmbito do programa Tolerância Zero Contra as Facções Criminosas, seguindo a determinação do governador Mauro Mendes. A presença das forças de segurança reprime a criminalidade e proporciona mais tranquilidade à população”, destacou.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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