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Curso de Medicina chega à região do Xingu com estrutura moderna e foco na formação humanizada

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O sonho de se tornar médico agora está mais próximo da realidade para quem vive em Altamira e região. A partir de 2025, a cidade passa a contar com um curso de Medicina, que oferecerá 56 vagas na Faculdade Serra Dourada preparada para formar profissionais qualificados e comprometidos com a saúde pública. A autorização para a abertura do curso foi publicada pelo Ministério da Educação (MEC) no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (21), e os interessados já podem se inscrever utilizando a nota do Enem pelo site www.serradouradaaltamira.com.br/medicina.

Com uma estrutura moderna, a Faculdade Serra Dourada Altamira oferecerá hospital simulado, laboratórios avançados, salas de habilidades clínicas e metodologias ativas, além de uma biblioteca especializada e um corpo docente qualificado. O objetivo é garantir uma formação de excelência, alinhada às necessidades da região amazônica.

Segundo o coordenador do curso, Délio Martins, a abertura dessa graduação representa um avanço significativo para a saúde local, dado o déficit de profissionais no estado. “A média nacional é de 2,6 médicos por mil habitantes, enquanto no Pará esse número é de apenas 0,4. Nossa missão é formar profissionais que possam atuar na região e ajudar a suprir esse déficit”, destaca.

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Saúde indígena e Telemedicina

Um dos diferenciais do curso será a ênfase na saúde indígena e das populações ribeirinhas. A diretora da instituição, Daiane Oliveira, reforça que o projeto pedagógico foi desenvolvido considerando as particularidades da região amazônica. “Queremos formar profissionais que não apenas dominem as mais modernas tecnologias, mas que também saibam respeitar e compreender as culturas e realidades das comunidades tradicionais”, afirma.

Além disso, o curso contará com a telemedicina como ferramenta para ampliar o acesso à saúde nas regiões mais remotas. “Mesmo com desafios de conectividade, queremos fortalecer esse modelo de atendimento e oferecer suporte de qualidade”, explica Daiane.

Parcerias

Para garantir a formação completa dos estudantes, a graduação em Medicina firmou parcerias com unidades de saúde de Altamira e região, incluindo UPAs, UBSs e hospitais. “A prática é essencial para consolidar o aprendizado. Queremos que nossos alunos vivenciem diferentes realidades e contribuam diretamente para a melhoria da saúde local”, reforça Délio Martins.

Com foco na formação humanizada e no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), a graduação busca preparar profissionais não apenas para atuar em hospitais privados, mas também para enfrentar os desafios da saúde pública. “Nosso compromisso é com a qualidade da formação e com o impacto positivo na sociedade”, finaliza o coordenador.

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Sintap-MT enaltece atuação dos servidores do INDEA-MT em conquista histórica: Mato Grosso é declarado livre de febre aftosa sem vacinação

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Mato Grosso atingiu um marco histórico para a agropecuária brasileira. O estado foi oficialmente reconhecido como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), durante a 92ª Assembleia Geral da entidade, realizada nesta quinta-feira (29), em Paris, França. Com o reconhecimento, o estado passa a deter o mais alto status sanitário internacional na produção de bovinos, bubalinos e suínos.

A conquista é resultado direto de um trabalho técnico, contínuo e comprometido realizado ao longo de mais de quatro décadas pelos profissionais do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (INDEA-MT), e cujo os servidores são representados pelo Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário e Pecuário do Estado de Mato Grosso (Sintap-MT).

Segundo a diretora financeira do Sintap-MT, a médica veterinária Maria Fernanda, o reconhecimento internacional é fruto de uma trajetória iniciada em 1979, com a criação do INDEA-MT. “Muitos se esquecem que isso começou há mais de 40 anos. Para erradicar a doença, foi preciso planejamento, campanhas de vacinação, ações educativas e fiscalização intensa em todo o estado”, relembra.

O último registro de febre aftosa em Mato Grosso ocorreu em 1996. Desde então, o controle da doença foi garantido por meio da vacinação em massa e de um trabalho permanente de educação sanitária junto aos produtores rurais, iniciativas conduzidas por servidores públicos com profundo conhecimento técnico e compromisso com a saúde animal.

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“A vacinação foi essencial, mas sem o trabalho de educação sanitária feito por nossos servidores e pelo comprometimento de todo o setor produtivo e produtores rurais, que entenderam a importância da vacinação, o controle da doença não teria sido eficaz. Foi a confiança no serviço público que nos trouxe até aqui”, destaca Maria Fernanda.

Avanço econômico e novos mercados

Com o novo status sanitário, Mato Grosso amplia suas oportunidades comerciais, passando a acessar mercados internacionais mais exigentes, como Japão e Coreia do Sul. A retirada da vacina, segundo a diretora do Sintap-MT, representa uma demonstração clara de que o estado possui pleno controle da doença, elevando o nível de confiança no sistema de defesa sanitária estadual e nacional.

Além disso, os recursos anteriormente destinados às campanhas de vacinação poderão agora ser redirecionados para reforçar as ações de vigilância e prevenção, garantindo a manutenção do status alcançado.

Valorização do serviço público

Para o Sintap-MT, a conquista simboliza uma vitória coletiva dos profissionais da defesa agropecuária. A presidente, Diany Dias destaca o papel fundamental do sindicato na valorização dos servidores e na melhoria das condições de trabalho.

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“Essa conquista mostra a importância do serviço público agropecuário. O Sintap-MT sempre esteve presente, lutando por concursos, estrutura nas unidades, condições adequadas para os servidores que atuam nas fronteiras e nas áreas de fiscalização. Não adianta ter mão de obra qualificada sem equipamento, sem treinamento, sem veículos adequados. Nosso papel sempre foi cobrar, apoiar e garantir que esses profissionais tivessem as condições necessárias para exercer suas funções com excelência”, afirmou Diany.

O sindicato reforça que a vigilância sanitária em todos os municípios de Mato Grosso é garantida justamente pela atuação dos servidores do INDEA-MT. “Somos parceiros dos trabalhadores e, sem eles, o reconhecimento da OMSA não seria possível. Essa vitória é nossa, e o Sintap-MT se orgulha de fazer parte dessa história”, finaliza a presidente da entidade.

Márcia Martins
Assessoria de Imprensa Sintap/MT
(65) 99243-2021

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