MATO GROSSO
Grupo Petrópolis doa mil bolsas de estudo em tecnologia para familiares de pessoas com deficiência atendidas pela APAE
MATO GROSSO
O Grupo Petrópolis, maior cervejaria com capital 100% nacional do Brasil, fará a doação de 1.000 bolsas de estudo em tecnologia para a Federação Nacional das APAEs. A iniciativa garante acesso 100% gratuito ao Passaporte Digital, plataforma online de capacitação da SoulCode Academy — edtech brasileira dedicada à democratização da educação digital. Com mais de 2 mil horas de conteúdo e mais de 10 trilhas de formação em carreiras tecnológicas, o Passaporte Digital oferece uma jornada completa de aprendizado. As bolsas serão distribuídas pelas APAEs em todo o país e as unidades estaduais serão responsáveis pelas inscrições dos familiares e/ou cuidadores de pessoas atendidas pela entidade. O propósito da doação é dar formação em tecnologia e gerar oportunidades de trabalho a pessoas que deixaram sua profissão para cuidar de familiares atendidos pela APAE.
A APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, foi fundada há mais de 70 anos e atua na defesa dos direitos das pessoas com deficiência, principalmente intelectual e múltipla. Atualmente, atende a mais de 1,7 milhão de pessoas em 2.261 unidades espalhadas pelo Brasil. As APAEs possuem ainda uma extensa rede de apoio às famílias, que ajudou a identificar muitas pessoas que deixam o emprego para cuidar dos filhos ou parentes, assim como muitas mulheres que são abandonadas pelos maridos por conta do filho com deficiência.
A doação das bolsas do Passaporte Digital da SoulCode visa gerar oportunidades de formação online para essas pessoas, na área de tecnologia, possibilitando uma recolocação profissional em trabalho remoto. Além disso, algumas unidades da APAE possuem sala de informática, cuja estrutura poderá ser usada pelos familiares para acessar os conteúdos do curso, enquanto seus filhos ou parentes são atendidos na unidade.
“O Grupo Petrópolis tem como propósito contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, e a educação é um caminho transformador nesse sentido. Somos parceiros da SoulCode desde a sua criação, pois acreditamos que esse é um caminho para um futuro melhor, mais diverso e com oportunidades de crescimento social para as pessoas que mais necessitam. Estamos muito orgulhosos em poder contribuir com este projeto de inclusão da APAE”, comenta Giulia Faria, Co-CEO do Grupo Petrópolis.
Ao todo, serão doadas mil bolsas com mais de duas mil horas de conteúdo na plataforma digital, que oferece uma combinação de aulas teóricas e práticas, além de aulas interativas e lives quinzenais com especialistas da área. O objetivo é proporcionar trocas de experiências em diferentes formatos para enriquecer a jornada dos alunos. São mais de 15 cursos disponíveis, com temas que vão desde desenvolvimento de software até comunicação e gestão. Após o primeiro acesso, o Passaporte Digital é válido pelo período de 12 meses.
“A APAE, essa iniciativa valoriza o esforço que temos feito para dar visibilidade e trazer à discussão pública uma realidade concreta que leva familiares de pessoas com deficiência a abandonarem seus empregos para cuidar dos filhos e parentes. Essas bolsas contribuem para essa luta da APAE em favor do direito à inclusão no mercado de trabalho para essas pessoas”, diz Jarbas Feldner de Barros, presidente da Federação Nacional das APAEs.
O Passaporte Digital é um dos cursos oferecidos pela SoulCode Academy. Criada em 2020 com o propósito democratizar a educação digital, a edtech adota um modelo de ensino totalmente online, que oferece acessos personalizados que se adaptam à realidade de cada aluno com formação sob medida, potencializando o aprendizado. A metodologia educacional combina habilidades técnicas e comportamentais, além de projetos práticos e linguagem técnica em inglês voltada para a tecnologia. Esse modelo garante uma formação completa para aqueles que buscam reingressar no mercado de trabalho.
“Estamos muito felizes em fortalecer mais uma vez nossa parceria com o Grupo Petrópolis em um projeto social tão significativo como o da APAE. Acreditamos que a diversidade é essencial para a inovação e o desenvolvimento social, e essa iniciativa nos permite ampliar ainda mais nosso compromisso com a inclusão de pessoas não óbvias. Para as famílias atendidas pela APAE, isso representa a chance de construir um futuro mais promissor, com mais autonomia e possibilidades. Juntos, estamos criando um ambiente mais acessível e igualitário, onde todos têm a oportunidade de crescer e contribuir”, destaca Carmela Borst, cofundadora e CEO da SoulCode Academy.
SOBRE O GRUPO PETRÓPOLIS
O Grupo Petrópolis é a única grande empresa do setor cervejeiro com capital 100% nacional. Produz as marcas de cerveja Itaipava, Petra, Black Princess, Cacildis, Vold X, Cabaré, Weltenburger, Crystal e Lokal; a cachaça Cabaré; a vodca Nordka; os drinks prontos Cabaré Ice, Crystal Ice, Fest Drinks e Blue Spirit Ice; os energéticos TNT Energy Drink e Magneto; os refrigerantes It!, Tik Tok e a Tônica Petra; o isotônico TNT Sport Drink; e a água mineral Petra. O Grupo possui oito fábricas em seis Estados e mais de 140 Centros de Distribuição em todo o País, sendo responsável pela geração de mais de 22 mil empregos diretos. Saiba mais no link e em @grupo.petropolis nas redes sociais.
SOBRE A SOULCODE ACADEMY
A SoulCode Academy é uma edtech brasileira que tem como propósito democratizar a educação digital no Brasil, com a missão de gerar inclusão digital, impacto social, diversidade e renda. Sua metodologia é reconhecida por um modelo de aprendizado ágil e suportado por Inteligência Artificial (IA), integrando habilidades técnicas e interpessoais e ensino de inglês para tecnologia.
O projeto foi idealizado por profissionais renomados do setor de tecnologia, após anos de estudos e visitas às escolas de programação mais conceituadas da Europa e Estados Unidos. Tendo como sócios-fundadores Carmela Borst, Fabricio Cardoso e Silvio Genesini, a edtech representa a visão de sua equipe e o renomado Conselho Consultivo, que entendem que, através da formação em programação e ponte para empregabilidade, podem apoiar o início e a ressignificação da carreira de milhares de pessoas.
A SoulCode Academy possui mais de 130 mil alunos em sua plataforma de educação inclusiva e já transformou a vida de mais de 4.500 pessoas por meio de bootcamps com bolsas gratuitas de educação digital, além de possibilitar que mais de 300 jovens de favelas tenham acesso à educação digital. Para mais informações sobre a SoulCode Academy, acesse o site: https://soulcode.com/
SOBRE A APAE
A APAE atende, atualmente, mais de 1,7 milhão de pessoas em todo o Brasil e possui cerca de 2.261 unidades espalhadas pelo país. A Federação Nacional das APAEs, ou APAE Brasil, é uma organização social sem fins lucrativos, reconhecida como de utilidade pública federal e certificada como beneficente de assistência social, de caráter cultural, assistencial e educacional, que congrega como filiadas as APAEs e 26 Federações Estaduais, que compõem o movimento apaeano.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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