MATO GROSSO
Consumidores preferem importar aeronaves ao invés de comprar no Brasil; entenda o porquê
MATO GROSSO
Com crescimento sólido e mercado aquecido nos últimos anos, o segmento de compra de aeronaves segue com projeções positivas para 2025, e tem ganhado força com o crescimento do agronegócio e pela demanda da aviação executiva no Brasil. Com a demanda maior que a oferta no país, e com mais opções disponíveis no mercado internacional, consumidores têm mostrado preferência pela importação das aeronaves, e atrativos como personalização, redução da carga tributária e modelos com mais horas disponíveis para voo são chamativos para o público.
Com a alta procura por aeronaves, a fila de espera para compra no Brasil é de até três anos, o que faz com que muitos consumidores optem pela importação, que leva bem menos tempo para os veículos estarem disponíveis.
“A longa fila de espera tem sido um fator relevante na decisão por importar. Isso, somado ao aumento nas demandas por aeronaves e à cadeia logística impactada pela pandemia, faz com que muitos compradores busquem aeronaves usadas fora do país. E esses modelos que se enquadram nesse perfil possuem maior número de horas disponíveis (pouco tempo de uso) para voo. A agilidade também é ponto positivo já que entre a assinatura do contrato e a liberação da aeronave normalmente é de 60 dias”, explica a desenvolvedora de novos negócios da WM Trading, Amanda Verjovsky.
Outro atrativo é em relação ao custo-benefício das aeronaves, pois segundo Amanda, o mercado internacional oferece modelos até 30% mais baratos do que modelos nacionais e bem mais tecnológicos.
“Em relação as aeronaves usadas, os veículos podem estar em ótimas condições, com mais horas disponíveis e ainda é possível que o cliente tenha mais liberdade para escolher o modelo que melhor atende suas necessidades operacionais e de desempenho, como recursos e acabamentos adequados à necessidade dele”, pontuou.
A questão tributária também pesa a favor na hora da importação de aeronaves e helicópteros, pois apenas dois impostos incidentem na operação, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que é de 6,5% e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “O incentivo fiscal que a WM possui reduz a alíquota do ICMS pago nas importações
para 4%, então o cliente pode usufruir de todas as vantagens de uma importação com uma redução da carga tributária considerável e escolher aeronaves de ponta”, afirmou.
Com o incentivo fiscal do ICMS de 4% no Espírito Santo, o estado se tornou porta de entrada para essas aeronaves no país, e liderou o ranking das importações sendo responsável por US$ 1,7 bilhão em compras de outros países de acordo com dados da Comex Stat. Minas Gerais (US$ 180 milhões), São Paulo (US$ 127 milhões) e Mato Grosso (US$ 120 milhões) completam o ranking. Os países que mais venderam aeronaves para o Brasil foram Estados Unidos e França.
WM Trading
Fundada em 2004, a WM Trading foi a primeira do setor no Brasil a obter a certificação ISO 9001, em 2010. Esse reconhecimento reforça seu papel na padronização de processos, garantindo mais eficiência, qualidade e previsibilidade nas operações de importação.
A companhia está presente em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).


MATO GROSSO
Hospitais privados e filantrópicos de MT poderão atender pacientes do SUS para abater dívidas federais

Equipe técnica do Ministério da Saúde apresentou nesta terça-feira (02), a representantes e gestores de hospitais e clínicas particulares e hospitais filantrópicos, o programa Agora Tem Especialista, do Governo Federal, que permitirá que essas entidades atendam pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em troca de créditos financeiros para abatimento de dívidas federais. Durante a reunião, que aconteceu no auditório do Sindicato das Empresas de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat), foi apresentado as especificações para que os hospitais possam participar do programa.
De acordo com o Ministério da Saúde, o programa foi criado com objetivo de reduzir as filas de espera no SUS e permitir que hospitais privados e filantrópicos possam oferecer atendimento gratuito a pacientes do SUS em troca de créditos financeiros para abatimento de dívidas federais. O assessor institucional para assuntos federativos da Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adalberto Fulgêncio dos Santos Junior reforçou que o programa visa ampliar o atendimento médico para melhorar o fluxo de cirurgias eletivas e de consultas especializadas.
“É uma movimentação muito vantajosa para os dois lados. Para os hospitais você pode ter vantagem de ter o CND, ou seja, ficar limpo na praça e a possibilidade de prestar serviço sem uma habilitação, com o processo normal, ordinário de habilitação, e ainda criar um vínculo com o SUS. Aquela instituição que se interessou em participar do programa procure o Sindessmat, o primeiro encaminhamento é esse, e vamos averiguar caso a caso, mas sabemos que na maioria deles é bem vantajosa fazer essa transação tributária.”
A diretora executiva do Sindessmat, Patrícia West, destacou o papel do Sindicato em reunir os principais players da saúde privada no estado e o interesse das entidades em contribuir com o programa do Governo.
“Tivemos um auditório lotado, isso mostra o interesse das entidades em participarem do programa e vontade de estarem regulares perante sua situação tributária. O Sindessmat neste momento vai ser um importante elo entre o setor público e privado e vai dar encaminhamento àquelas entidades que queiram aderir ao programa e atender pacientes do SUS”, pontuou Patrícia.
“É uma oportunidade também das entidades conseguirem a certidão negativa, renegociar seus débitos e abrir as portas para criar esse relacionamento com o setor público. É um pontapé inicial para uma parceria importante para aquelas empresas que optarem por fazer a adesão ao programa e o sindicato está à disposição para fazer esse elo com o Ministério da Saúde”, completou
Para o deputado Lúdio Cabral, que também participou da reunião, o Agora Tem Especialista é uma oportunidade ímpar para que o Governo consiga acelerar os atendimentos e com um padrão de qualidade muito alto à população.
“O Brasil tem um problema sério, que é o tempo de espera da população para ter acesso a consultas com especialistas, a exames complementares especializados e às cirurgias. Então, a rede de atendimento à população precisa de mais agilidade para dar conta disso e ela precisa ser ampliada, então o objetivo do Ministério da Saúde é ampliar a oferta de serviços nessas áreas, por meio de várias estratégias e da parceria com o setor privado”, pontuou Cabral.
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