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Alta de quase 10% no mês faz milho se aproximar de R$ 70 a saca

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O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) observou uma constante alta nos preços do milho, aproximando-se de R$ 70 por saca de 60 kg. O Indicador Esalq/BM&FBovespa registrou uma valorização de 9% até o momento em dezembro.

Essa tendência ascendente está relacionada à expressiva redução na oferta do produto, devido à retração dos vendedores, preocupados com as condições climáticas e seu impacto futuro na disponibilidade de milho nos próximos meses. Esse cenário tem mantido um ritmo lento nas negociações do mercado nacional.

Por outro lado, a demanda está em alta, já que alguns compradores buscam recompor seus estoques, principalmente para atender às demandas do período de final de ano. Este aumento na procura se alinha ao cenário de exportações aquecidas.

No Brasil, as projeções para a safra 2023/24 de milho, reduziram a estimativa de produção para 129,156 milhões de toneladas, uma diminuição de 6,6 milhões de toneladas em relação à previsão de setembro. Na safra anterior, 2022/23, o país alcançou um recorde de 140,87 milhões de toneladas, conforme dados da consultoria para a Reuters.

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Os problemas climáticos causados pelo fenômeno El Niño, estão afetando tanto o plantio quanto o desenvolvimento das lavouras de milho e soja. Além disso, o atraso no plantio da soja sinaliza uma possível redução no tempo disponível para o cultivo da segunda safra de milho, especialmente em áreas como Mato Grosso e na região do Matopiba.

A área prevista para a segunda safra também sofreu redução, agora em 14,789 milhões de hectares, em comparação aos 15,48 milhões de hectares previstos anteriormente. A Safras ainda estima uma produção de 13,6 milhões de toneladas no Norte e Nordeste, frente aos 16,1 milhões da temporada anterior.

Por fim, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima uma redução de 9% na área plantada com milho para a safra de verão 2023/24, resultando em uma produção de 25,31 milhões de toneladas, 7,5% inferior à temporada anterior.

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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