Search
Close this search box.
CUIABÁ

AGRONEGÓCIO

Amaggi usa “Muvuca” para recuperar áreas degradadas

Publicados

AGRONEGÓCIO

Uma técnica conhecida como “Muvuca” – uma mistura de sementes de diferentes espécies e tamanhos – tem sido utilizada pela empresa Amaggi para recuperar a vegetação nativa em áreas degradadas.

Segundo a empresa, três de suas fazendas mato-grosseneses – Tanguro, Sete Lagoas e Primavera -, têm produzido 30 toneladas dessa sementes, o que permite recuperar cerca de 700 hectares anualmente. Além de beneficiar o meio ambiente, a Muvuca ainda gera renda para variados grupos, incluindo agricultores familiares, indígenas e quilombolas, comunidades agrícolas de 19 municípios, três Terras Indígenas, de diferentes etnias, e assentamentos de agricultura familiar que atuam como “coletores de sementes”.

A técnica da Muvuca, segundo explicam os técnicos da Amaggi,  envolve a semeadura direta nos biomas Amazônia e Cerrado, utilizando sementes nativas coletadas em ambientes rurais e urbanos. Por meio dela, há um enriquecimento do solo com uma mistura de espécies de adubação verde, pioneiras, secundárias e clímax. Essa mistura é aplicada no solo, preparado para a estruturação e controle de espécies indesejadas, permitindo que cada planta germine de acordo com o seu estágio no processo de regeneração natural da área.

Leia Também:  Cecafé diz que 62% dos navios que transportam café sofreram atrasos e 2° semestre será pior

A fazenda Tanguro, em Querência, por exemplo, foi a primeira a receber a técnica em 2020, começando com sete hectares e expandindo devido aos resultados positivos.

Recentemente, entre os dias 30 de outubro e 1º de novembro de 2023, a 4ª Expedição da Restauração Ecológica e da Rede de Sementes do Xingu foi realizada na Tanguro, onde aproximadamente 130 kg de sementes de cerca de 70 espécies de árvores nativas foram utilizadas.

A AMAGGI, referência no setor agropecuário, realizou essa parceria para ampliar a restauração em suas áreas e servir de modelo para outras propriedades. A fazenda Tanguro, com uma grande área de reserva legal, abriga uma diversidade impressionante de fauna e flora, catalogada em colaboração com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

Atualmente, a Amaggi conserva um total de 137 mil hectares preservados e planeja estender a técnica para suas próximas propriedades, como a Fazenda Primavera em Primavera do Leste (MT) e Fazenda Carolinas em Corumbiara (RO).

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

AGRONEGÓCIO

Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

Publicados

em

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

Leia Também:  Brasil começará a exportar energia excedente para Argentina e Uruguai

Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

Leia Também:  Presidente da Feagro-MT fala ao vivo, em rede nacional, sobre a Reforma Tributária

A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA