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Apesar dos problemas, colheita do milho chega a 93% no RS

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Apesar de ter sido fortemente impactada pelas chuvas excessivas e pelas enchentes que atingiram diversas regiões do estado, a colheita de milho no Rio Grande do Sul vai bem. Com 93% da área cultivada já colhida, os produtores enfrentam desafios significativos devido à alta umidade, que impede a colheita dos 7% restantes. As condições climáticas adversas não apenas dificultaram a colheita, mas também afetaram a qualidade e o volume dos grãos, resultando em perdas consideráveis.

Em Bagé, por exemplo, a colheita alcançou 87% da área total cultivada. No entanto, em Candiota, o excesso de umidade provocou a germinação dos grãos ainda nas espigas, prejudicando a colheita. Em Caxias do Sul, cerca de 15% das áreas ainda não foram colhidas, representando aproximadamente 13 mil hectares. Nessas áreas, as perdas em volume e qualidade de grãos são evidentes, com um rendimento médio de 6.590 kg/ha.

Em outras regiões, como Erechim, a colheita foi completada sem maiores contratempos. Já em Ijuí, apesar de a colheita estar próxima do fim, as perdas são estimadas entre 20% e 30% devido à alta umidade do grão. Em Pelotas, a colheita não avançou além dos 40% da área cultivada, e a expectativa de produtividade foi drasticamente reduzida para 2.578 kg/ha.

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Santa Rosa está em fase final da safra, com 96% da área colhida e 4% ainda em maturação. Inicialmente, a produtividade média esperada era de 8.590 kg/ha, mas as condições climáticas adversas reduziram essa média para 5.520 kg/ha, uma queda de 35%. Doenças e chuvas intensas durante a floração também contribuíram para essa redução.

Soledade enfrenta dificuldades devido ao clima, que limita a colheita do milho safrinha a pequenas áreas onde a colheita manual é viável. Nas áreas maiores, a colheita aguarda condições de umidade mais favoráveis para a entrada de máquinas. Atualmente, 12% das lavouras estão em enchimento de grãos, 18% em maturação, e 70% já foram colhidas.

As adversidades climáticas, como chuvas intensas e enchentes, têm tido um impacto significativo na colheita do milho no Rio Grande do Sul. A alta umidade não só atrasa a colheita, mas também compromete a qualidade e o volume dos grãos, resultando em perdas consideráveis para os produtores. Com o início do processo de pré-custeio para a safra 2024/2025, espera-se que os agricultores possam se preparar melhor para enfrentar os desafios climáticos e garantir uma colheita mais eficiente no próximo ano.

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Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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