AGRONEGÓCIO
Àrea de algodão em Mato Grosso deve crescer acima da média nacional
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A área estimada para a safra 2022/2023 do algodão em Mato Grosso deve ser de 1,2 milhão de hectares plantados, crescimento de 1,86% em relação ao ano agrícola de 2021/2022. Os dados representam mais um recorde na cotonicultura do Estado, que é o maior produtor brasileiro de algodão.
Em nível nacional é esperado um aumento de 1,3% na área plantada, totalizando 1,657 milhão de hectares. A produção estimada para esse período é de 2,94 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 17,6%.
Levantamento divulgado pela Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão) mostra evolução no desempenho da produção de algodão do Brasil. Somente na safra 2021/22, o país exportou 1,68 milhão de toneladas de algodão, gerando uma receita de US$ 3,208 bilhões. No setor algodoeiro o Brasil se tornou o segundo maior exportador mundial da commodity, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
O Brasil possui condições climáticas favoráveis, extensas áreas disponíveis para cultivo e uma cadeia produtiva bem estruturada, o que contribui para o aumento da produção e qualidade do algodão brasileiro.
A expansão das áreas de cultivo de algodão no Brasil tem sido significativa nos últimos anos e o Mato Grosso, junto com Bahia, Goiás e Minas Gerais têm se destacado na produção nacional.
Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) o incremento foi puxado pelo aumento nas áreas de primeira safra, visto que os produtores estavam visando um maior percentual de áreas semeadas dentro da janela ideal.
Com relação à produtividade, espera-se um rendimento de 289,89 arrobas por hectare, 16,96% superior ao observado na safra 21/22. Esse cenário é reflexo das condições climáticas no estado, que até o momento têm favorecido o desenvolvimento das lavouras, principalmente das que foram semeadas fora da janela ideal.
Com os reajustes na área e na produtividade, é esperada uma produção de algodão em caroço de 5,22 milhões de toneladas, volume 19,13% maior que o da safra 21/22.
A demanda global pelo algodão refletiu em uma desaceleração no volume de fibra embarcadas para o exterior. É estimado que serão escoados 1,08 milhão de toneladas de pluma, volume menor que o registrado no último relatório e na safra 2020/21, respectivamente.
Quanto ao consumo nacional, espera-se que 24,71 mil toneladas sejam consumidas em Mato Grosso e que 495,34 mil toneladas da pluma sejam destinadas ao mercado interestadual.
QUALIDADE – A qualidade do algodão brasileiro é reconhecida internacionalmente, sendo valorizada por sua resistência, brancura e comprimento das fibras. Isso torna o algodão brasileiro altamente competitivo no mercado global, atendendo às demandas de indústrias têxteis e de confecção.
Além disso, o setor de algodão no Brasil também se destaca pela sustentabilidade. Produtores têm adotado práticas de manejo sustentável, como o uso eficiente de recursos naturais, redução do uso de agroquímicos e preocupação com a conservação do solo e da biodiversidade.
O Brasil exporta grandes volumes de algodão para diversos países, contribuindo para a balança comercial nacional e gerando divisas e uma safra 17,6% maior reforçam a posição de destaque do Brasil como exportador de algodão.
Os números indicam um crescimento significativo na produção, o que evidencia a capacidade do país em atender às demandas internas e externas por essa commodity tão importante para a indústria têxtil.
Fonte: Pensar Agro


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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.
As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.
Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.
“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.
A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.
A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.
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