AGRONEGÓCIO
Brasil deve produzir cerca de 52,55 bilhões de ovos em 2023
AGRONEGÓCIO
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) prevê que o Brasil produzirá cerca de 52,55 bilhões de ovos em 2023, uma quantidade praticamente equivalente à do ano anterior. Isso significa que, com base no Censo de 2022, que estimou uma população de 203 milhões, o setor estará oferecendo aproximadamente 260 unidades por habitante durante o ano.
A demanda interna está próxima desse número, com a ABPA acreditando que o consumo médio por pessoa aumentará em cerca de um ovo em relação a 2022, atingindo 242 unidades.
Por outro lado, as exportações de ovos devem mais do que triplicar até o final deste ano, chegando a 32,5 mil toneladas. Tabatha Lacerda, coordenadora técnica da ABPA e diretora técnica do Instituto Ovos Brasil, atribui o aumento no consumo nos últimos anos a campanhas de conscientização sobre os benefícios desse alimento e aos investimentos feitos pelas empresas na modernização dos equipamentos utilizados.
Ela enfatiza que o setor demonstrou aos profissionais da saúde humana que o ovo é rico em nutrientes e uma excelente opção para dietas devido ao aporte de proteínas, vitaminas e minerais.
Leandro Pinto, fundador da Mantiqueira, a maior produtora de ovos do Brasil, menciona o crescimento do consumo de ovos no país e como o ovo se tornou um alimento versátil, utilizado em hotéis e restaurantes.
Marcus Menoita, CEO e cofundador da Raiar Orgânicos, destaca a versatilidade do ovo, que é consumido do café da manhã ao jantar, e como deixou de ser considerado um alimento anticíclico, ou seja, sua demanda não está mais diretamente relacionada ao desempenho econômico do país.
As granjas aprimoraram suas práticas de biossegurança para proteger as aves, especialmente após a instrução normativa (IN) 56 de 2007. Houve significativos investimentos ao longo dos anos para proteger contra doenças, como a influenza aviária. É importante notar que o Brasil não registrou nenhum caso de gripe aviária de alta patogenicidade em granjas comerciais, embora tenham ocorrido 126 casos em aves silvestres e em pequenas criações.
A ABPA, as associações estaduais de avicultura e o Ministério da Agricultura estão trabalhando em conjunto para garantir a manutenção do status sanitário do Brasil, e Tabatha Lacerda enfatiza a importância de aprofundar o conhecimento e a pesquisa para tornar as medidas de proteção mais eficazes.
Fonte: Pensar Agro


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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.
As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.
Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.
“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.
A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.
A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.
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