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Brasil precisa investir R$ 15 bilhões em armazenamento para acabar com estoques a céu aberto

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A deficiência na capacidade de armazenagem de grãos no Brasil chega a 118 milhões de toneladas. Especialistas afirmam que o país precisa de pelo menos R$ 15 bilhões em investimentos anuais na área para acompanhar o crescimento da produção e acabar com estocagem a céu aberto.

O que falta ao país, segundo avaliação do diretor da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Paulo Bertolini, são linhas de crédito adequadas  para o setor.

Segundo ele a indústria nacional tem capacidade tecnológica e instalações suficientes para suprir a demanda do país e ainda exporta silos, secadoras e limpadoras para mais de 40 países.

Apesar de o Plano Safra atual ter destinado R$ 6,65 bilhões, um aumento de 30% em relação ao ano anterior, Bertolini salienta que essa quantia ainda é insuficiente diante da urgência de lidar com a carência de armazéns no Brasil.

No cenário de armazenamento insuficiente, Bertolini ressalta que o milho é o grão mais afetado. A competição por espaço nos armazéns com a soja é particularmente desafiadora, uma vez que o milho tem menor valor agregado e rende até duas vezes e meia mais por hectare em comparação à oleaginosa.

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O governo anunciou a criação do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), o que representa um avanço significativo para a agricultura do país, mas ainda é insuficiente para suprir a demanda, diante do crescimento das safras.

Nos últimos 15 anos, a produção aumentou cerca de 10 milhões de toneladas a cada safra, enquanto o armazenamento atingiu apenas metade dessa quantia.

Nos Estados Unidos, mais de 60% da capacidade estática de armazenamento ocorre nas fazendas, permitindo o armazenamento de mais de uma safra e meia. No Brasil, apenas 15% da capacidade está nesse nível.

Com informares do Canal Rural Mato Grosso

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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