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Carbono do agro pode gerar R$ 70 bilhões por ano no Brasil, dizem especialistas

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Um estudo inédito elaborado pela organização sem fins lucrativos CCS Brasil afirma que os projetos de captura e armazenamento de carbono (CCS) no Brasil podem gerar receitas próximas a R$ 70 bilhões (cerca de US$ 14 bilhões) por ano. Os dados fazem parte do 1º Relatório Anual de CCS no Brasil, divulgado nesta terça-feira (16.05).

Os cálculos são feitos com base no potencial de captura que o Brasil pode ter anualmente, de cerca de 200 milhões de toneladas de CO2, e consideram um cenário em que todos os projetos são elegíveis para geração de créditos de carbono.

“Projetos de CCS podem gerar receitas significativas para as fontes emissoras que adotam essa tecnologia, dependendo do preço do crédito de carbono e do volume de emissões evitadas”, disse a engenheira e cofundadora da CCS Brasil, Nathalia Weber.

A pesquisa considera US$ 70 por tonelada como o preço do crédito de carbono. Em um cenário um pouco mais otimista, em que o preço do crédito de carbono pode chegar a US$ 100 por tonelada de CO2, a estimativa é de que as receitas possam alcançar um valor próximo de US$ 20 bilhões anuais.

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Bioenergia – Somente os projetos vinculados à produção de bioenergia (chamados de BECCS) podem gerar entre US$ 2,7 bilhões e US$ 3,8 bilhões por ano. O segmento tem potencial de capturar cerca de 40 milhões de toneladas de carbono anualmente, cerca de 20% do potencial total do Brasil, com base em resultados de 2021.

Dos 40 milhões, 60% são provenientes da produção de etanol, 39% da geração de bioeletricidade e menos de 1% da produção de biogás.

Apesar do potencial, a engenheira ressaltou que ainda há um caminho para que os projetos de CCS possam ser elegíveis para créditos de carbono.

“É necessário que as metodologias de certificação de redução de emissões sejam atualizadas e considerem as tecnologias de CCS como elegíveis. Isso ainda faz parte do debate em vigor com as entidades certificadoras de créditos de carbono e sobre políticas de incentivos à redução de emissões”, afirmou.

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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