AGRONEGÓCIO
Centro-Oeste brasileiro produz mais milho do que toda a União Europeia
AGRONEGÓCIO
Mais uma boa notícia para o agronegócio: o Centro-Oeste do Brasil passa a ser um dos líderes mundiais na produção de milho, desbancando, sozinho, a produção de todos os países da União Europeia (UE) em conjunto. As projeções para a colheita de milho em 2023 apontam para uma produção de 76 milhões de toneladas na região brasileira, enquanto o bloco europeu alcança 52 milhões de toneladas.
A União Europeia, que ocupa a quarta posição no ranking global de produção de milho, fica atrás apenas dos Estados Unidos (348 milhões de toneladas), China (277 milhões de toneladas) e Brasil (135 milhões de toneladas). A França se destaca como o maior produtor dentro da UE, de acordo com informações divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
O Centro-Oeste do Brasil assume um papel protagonista nesse cenário, respondendo por impressionantes 60% de toda a produção nacional de milho. A safra da região equivale a 6% da colheita mundial do grão. O estado de Mato Grosso lidera a produção, com estimados 51 milhões de toneladas. Logo em seguida, Goiás e Mato Grosso do Sul empatam, cada um contribuindo com 12 milhões de toneladas. O Distrito Federal fecha o quadro com uma produção de 380 mil toneladas.
Leia aqui: Mato Grosso deve passar a Argentina na safra 2023,
comemora presidente do Instituto do Agronegócio
O aumento na expansão das áreas de milharais no Brasil está diretamente relacionado ao crescimento da cultura da soja, que é cultivada em consórcio com o milho. Essa prática, conhecida como rotação de culturas, tem se mostrado eficaz em otimizar o uso do solo e a produtividade das lavouras nacionais.
A combinação da soja e do milho em um mesmo sistema de cultivo, alternando as safras em uma mesma área, permite aproveitar ao máximo os recursos disponíveis, melhorando a fertilidade do solo e evitando o esgotamento de nutrientes. Além disso, essa estratégia contribui para a estabilidade econômica dos produtores rurais, uma vez que diversifica os produtos agrícolas e otimiza os rendimentos.
A liderança do Centro-Oeste brasileiro na produção de milho é um reflexo da inovação e do compromisso do setor agrícola do país em adotar práticas sustentáveis e eficientes. A região demonstra a capacidade de se destacar globalmente, contribuindo para a segurança alimentar e a economia brasileira.
Fonte: Pensar Agro


AGRONEGÓCIO
Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.
As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.
Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.
“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.
A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.
A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.
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