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Colheita da cevada avança rápido no Paraná e no Estado de São Paulo

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As condições climáticas favoráveis têm impulsionado a colheita da cevada nas regiões atendidas pela cooperativa Capal nos estados do Paraná e São Paulo. A colheita dos primeiros grãos teve início no início de setembro, e até a última quarta-feira (04.10), já havia sido concluída em 80% da área. A expectativa é que esse número alcance 90% até meados de outubro.

A semeadura da cevada teve início em abril, sendo uma das primeiras culturas de inverno. Nesta safra, a área plantada atingiu 11,3 mil hectares, o dobro em comparação com a safra de inverno do ano anterior. A intenção é expandir a área a cada ano para atender à demanda do projeto da Maltaria Campos Gerais.

A produção de cevada está concentrada na região Sul, com o Paraná sendo o principal produtor, representando aproximadamente 60% da produção nacional, conforme dados do Departamento de Economia Rural (Deral). Além do Paraná, a produção tem crescido nas áreas da Capal em São Paulo.

O Coordenador Regional de Assistência Técnica Agrícola (DAT) da Capal, Roberto Martins, ressalta as melhorias desta safra em relação à anterior, incluindo uma área de plantio maior e uma produtividade que deve ser mantida ou melhorada. Ele destaca também o aumento da adesão de produtores à cultura da cevada em São Paulo.

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O Diretor Comercial da Capal, Eliel Magalhães, comenta a escolha dos produtores de iniciar o plantio com a cevada antes do trigo, o que foi benéfico em termos operacionais e para o projeto da Maltaria. No entanto, ele destaca a importância da cautela por parte dos produtores, lembrando que a cevada não está competindo com o trigo, mas sim sendo usada como uma rotação de cultura de inverno.

Eliel ressalta que muitos produtores associados à cooperativa já têm experiência de longo prazo com a cevada, enfrentando diversas variáveis climáticas ao longo dos anos. Ele enfatiza a necessidade de seguir orientações técnicas ao decidir qual cultura será plantada na próxima safra, lembrando que a situação pode mudar até lá.

O diretor enfatiza o compromisso da cooperativa com a Maltaria e a expectativa de crescimento para o próximo ano, mantendo o foco em atingir as metas estabelecidas.

Com informações do Portal do Agronegócio

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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