AGRONEGÓCIO
Educampo do Sebrae de Minas alinha produtores aos princípios da sustentabilidade ao redor do mundo
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O Sebrae Minas, por meio do Educampo, plataforma desenvolvida para disseminar conhecimento e informações compartilhadas, tem desempenhado um papel crucial no suporte aos cafeicultores da região.
Essa iniciativa visa não apenas aumentar a produção, competitividade e rentabilidade das propriedades rurais, mas também está alinhada aos princípios fundamentais da sustentabilidade ao redor do mundo. A ênfase recai na promoção de práticas que visam a preservação ambiental, responsabilidade social e transparência nos negócios, fortalecendo, assim, o compromisso do setor com a gestão responsável e sustentável.
Por conta desse trabalho, 10 cafeicultores do Cerrado Mineiro, participantes do programa Educampo, obtiveram recentemente a Certificação em Agricultura Regenerativa pela Regenagri, sob os critérios estabelecidos pela Control Union britânica. Eles agora fazem parte de um grupo que inclui outros 12 produtores previamente certificados, totalizando uma extensão de mais de 19 mil hectares de terras certificadas. Destes, 8.632 hectares são dedicados ao cultivo de café sob práticas que promovem a regeneração do solo e a diminuição das emissões de carbono.
As primeiras 12 propriedades foram certificadas em 2022, enquanto as 10 adicionais receberam o selo neste ano, após serem avaliadas em aspectos como métodos de cultivo, manejo de resíduos, emprego de insumos agrícolas e impactos sociais.
A Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocacer) apoiou esses produtores no entendimento e aplicação das normas, além de acompanhar as auditorias. Simão Pedro de Lima, Presidente Executivo da Expocacer, destacou a importância dessa conquista para a evolução da cafeicultura e a adoção de práticas mais sustentáveis na região.
Em busca de atender às crescentes demandas do mercado por uma produção mais responsável, os produtores contaram também com o suporte do Sebrae Minas através do Educampo. Este programa visa promover uma maior inteligência na partilha de informações, aumentando a produção, competitividade e lucratividade das fazendas. Este esforço está em harmonia com os princípios da sustentabilidade, visando não apenas a conservação ambiental, mas também a responsabilidade social e a transparência nas práticas empresariais.
Naiara Marra, analista do Sebrae Minas, destaca a importância de integrar os produtores às demandas do mercado por meio de práticas agrícolas mais representativas e sustentáveis. Os benefícios dessas práticas ultrapassam a gestão, relacionando-se também com o desenvolvimento social, ambiental e de governança, crucial para a sustentabilidade da cafeicultura a longo prazo.
Este esforço conjunto coloca os produtores do Cerrado Mineiro na vanguarda da produção de cafés especiais, em uma região que abrange 55 municípios. Esta foi a primeira no Brasil a receber a Indicação de Procedência (IP) em 2005, e posteriormente, a Denominação de Origem (DO) em 2013, ambas concedidas pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Este reconhecimento reafirma não apenas a qualidade dos cafés produzidos na região, mas também seu compromisso contínuo com práticas agrícolas responsáveis e sustentáveis.
Fonte: Pensar Agro


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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.
As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.
Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.
“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.
A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.
A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.
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