Search
Close this search box.
CUIABÁ

AGRONEGÓCIO

Em 2023 o agronegócio foi a chave para a transição energética

Publicados

AGRONEGÓCIO

O ano de 2023 foi de importantes avanços na busca por fontes de energia mais limpas e sustentáveis, marcando o papel fundamental do Brasil na transição energética e na produção de biocombustíveis. Produtos do agronegócio, como etanol, biodiesel, biogás, biometano, SAF e outros renováveis se tornaram apostas cada vez maiores para descarbonizar a matriz de energia.

Um dos marcos foi a decisão do governo federal de aumentar de 10% para 12% a proporção de biodiesel misturado ao diesel fóssil, com a expectativa de atingir 15% até 2026, conforme estabelecido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Outro destaque foi a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), que previu um recorde na capacidade de geração de energia eólica em 2023, alcançando 29 gigawatts (GW), com investimento superior a R$ 28 bilhões.

O Brasil também foi pioneiro ao anunciar a primeira planta de produção de hidrogênio verde a partir de etanol no mundo, com um investimento de R$ 50 milhões realizado pela Shell em parceria com outras empresas.

Leia Também:  Sobe para 154 o número de casos de gripe aviária no Brasil

Além disso, várias indústrias estão apostando na produção de biometano como alternativa ao diesel para as máquinas agrícolas. Empresas como São Martinho, Frimesa e usina Cocal estão investindo milhões nesse segmento.

O setor de etanol de milho também está em alta, com uma demanda prevista de 12,8 milhões de toneladas para a produção de biocombustível durante a safra 2023/24, representando um aumento de 25%. O governo federal lançou o programa “Combustível do Futuro” em setembro, prevendo investimentos de R$ 250 bilhões para tornar os meios de transporte no país mais sustentáveis, com aumento na mistura de etanol à gasolina e programas específicos para combustíveis verdes.

No âmbito da aviação, as indústrias de biocombustíveis correm para certificar o etanol destinado à fabricação do SAF (combustível sustentável de aviação). Empresas como Raízen, Zilor e Copersucar estão investindo neste combustível sustentável.

O segmento de biogás também está em ascensão, com a construção de 27 novas plantas de geração de energia elétrica somente neste ano, e um investimento previsto de R$ 200 milhões até 2024. O mercado interno de etanol começou a reagir apenas em meados de agosto, após a recomposição gradual dos impostos sobre a gasolina no primeiro semestre.

Leia Também:  Mecanização promove eficiência energética e gera empregos no setor florestal

Com informações do Globo Rural

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

AGRONEGÓCIO

Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

Publicados

em

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

Leia Também:  Termina dia 31 o prazo para entregar a declaração do IR Rural

Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

Leia Também:  Sistema auxilia produtores na identificação de novas doenças e pragas no cacaueiro

A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA