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Embrapa pesquisa tipos de requeijão preferidos dos brasileiros

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Uma pesquisa da Embrapa descobriu que os consumidores brasileiros preferem o requeijão com sabor de queijo mais intenso e mais firme.

O estudo analisou três marcas líderes do mercado, em suas versões tradicional e light, e analisou pH, cor, dureza, adesividade, elasticidade, aderência, tempo de duração e intensidade das percepções de sabor de queijo, gosto salgado sobre a aceitação e intenção de compra do requeijão cremoso tradicional e light por potenciais consumidores do produto.

A pesquisadora Aline Biasoto, da Embrapa Meio Ambiente, explica: “Concluímos que o requeijão é melhor aceito pelos consumidores quando apresenta intensidade de sabor de queijo, dureza e menor intensidade de cor amarela, sendo estes últimos parâmetros avaliados por métodos instrumentais”.

O requeijão cremoso, um tipo de queijo processado tipicamente brasileiro, é fabricado a partir de leite desnatado, cru ou pasteurizado, com ou sem adição de gorduras lácteas.

Segundo Alessandra Palazzo, doutora em Alimentos e Nutrição pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), “a porcentagem de mistura entre os ingredientes e o teor de extrato seco são os principais fatores que afetam a dureza do queijo.

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Essas variações, aliadas aos testes de qualidade e sensoriais, possibilitam a elaboração de requeijão tipo light, o qual apresenta teor reduzido de gordura e textura semelhante à versão tradicional”.

Ana Paula Dionisio, pesquisadora da Embrapa Agroindústria Tropical, destaca o direcionamento dos esforços da unidade para o desenvolvimento de ingredientes e produtos baseados em plantas, como análogos vegetais de queijos.

Ela ressalta a importância dos resultados obtidos com produtos de origem animal na criação de análogos vegetais mais atrativos para o consumidor flexitariano, um grupo em crescimento no mercado brasileiro.

O estudo utilizou ferramentas como a Regressão por Mínimos Quadrados Parcial (PLS) para correlacionar dados de perfil sensorial, análises instrumentais e aceitação do consumidor, e a análise tempo-intensidade para medir a percepção de atributos ao longo do tempo.

Os resultados são valiosos para pesquisadores e desenvolvedores de produtos lácteos e também direcionam esforços para o desenvolvimento de análogos vegetais, mantendo a qualidade sensorial desejada pelos consumidores.

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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