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Estados Unidos diz ter pouco óleo de soja estocado e preço do produto dispara

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A Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas dos EUA (NOPA) divulgou, nesta segunda-feira (16.10), que os estoques de óleo de soja nos Estados Unidos, em setembro, totalizaram 1,108 bilhão de libras. Essa foi a menor quantidade de estoque registrada desde dezembro de 2014, e ficou abaixo das previsões do mercado, que esperava 1,208 bilhão de libras.

Esses dados têm impulsionado os preços do óleo de soja na Bolsa de Chicago, que, por volta das 14h15 (horário de Brasília), registravam um aumento de quase 3%, com os futuros do derivado atingindo 55,91 cents de dólar por libra-peso. As altas no preço do óleo de soja também têm impacto positivo nos preços da soja em grão.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), em seu último boletim mensal de oferta e demanda, destacou o aumento na demanda por combustíveis renováveis nos EUA, o que tem impulsionado o consumo de óleo de soja na produção de biodiesel. Esse movimento tem o potencial de reduzir a participação dos EUA como exportadores de óleo de soja, ao mesmo tempo em que pode aumentar suas exportações.

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Os especialistas do USDA observam que, embora a oferta interna de óleo de soja possa crescer com a abertura de novas instalações de esmagamento e a expansão das existentes, a crescente demanda por biodiesel tem alterado significativamente o padrão das importações de óleo vegetal pelos Estados Unidos. Anteriormente, os EUA eram importantes exportadores de óleo de soja, com recordes registrados no ano comercial 2009/10. No entanto, ao longo do tempo, as importações passaram a superar as exportações.

Essa tendência de aumento das importações também se estende a outras matérias-primas, como óleo de canola e óleo de cozinha usado, como indicado no gráfico. O USDA apontou que o comportamento dos óleos vegetais tem sido um fator-chave para influenciar os preços das oleaginosas.

As médias de setembro revelaram que o óleo de palma na Malásia, com um valor de US$ 833,00 por tonelada, foi o mais competitivo, enquanto o óleo de soja no Golfo americano registrou o valor mais alto, atingindo US$ 1523,00 por tonelada. Esses indicadores refletem a dinâmica atual do mercado de óleos vegetais em várias origens importantes.

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Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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