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Exportações do agronegócio alcançaram recorde de US$ 14,43 bilhões

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As exportações brasileiras de produtos do agronegócio alcançaram, em julho deste ano, o valor recorde de US$ 14,43 bilhões, crescimento de 1,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Segundo análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), o aumento do volume exportado foi responsável pelo incremento do desempenho da balança comercial, puxados, principalmente, pelo complexo soja, carnes de frango e suína, celulose e algodão. No geral, os preços médios de exportação dos produtos recuaram.

A participação das exportações do agronegócio no total da balança comercial de julho foi de quase 50%.

China, Argentina, Argélia e México são alguns dos países em que as exportações do agro tiveram aumento absoluto das exportações acima de US$ 100 milhões.

Soja em Grãos

O complexo soja é o principal setor exportador do agronegócio brasileiro, representando 42,2% do valor total exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio (US$ 6,09 bilhões).

O valor embarcado de soja em grãos foi recorde para os meses de julho, com US$ 4,77 bilhões. O volume embarcado expandiu 29,2%, chegando próximo a 9,7 milhões de toneladas.

A safra brasileira de soja em grãos está estimada, de acordo com o levantamento da Conab, em 154,6 milhões de toneladas na temporada 2022/2023 e explica o expressivo valor embarcado.

Já as vendas externas de farelo de soja subiram 12,4%, suplantando a cifra de um bilhão de dólares (US$ 1,08 bilhão), valor recorde para os meses de julho. O volume embarcado também foi recorde no período, atingindo 2,2 milhões de toneladas (+12,6%).

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As estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontam que o Brasil deve se tornar o maior fornecedor mundial de farelo de soja em 2023, ultrapassando a Argentina.

Três mercados foram responsáveis pela aquisição de 73,4% do farelo de soja: União Europeia (US$ 458,83 milhões; +53,4%), Indonésia (US$ 178,88 milhões; +41,6%) e Tailândia (US$ 151,47 milhões; +3,6%).

Carne suína

As exportações de carnes foram de US$ 1,99 bilhão (-15,7%), com expansão de 3,8% no volume embarcado e queda de 18,8% no preço médio de exportação das carnes.

Entretanto, a carne suína foi a única com expansão de volume (+7,5%) e preço (+3,7%), com US$ 245,55 milhões em vendas externas (+11,5%). O maior importador de carne suína brasileira é a China, com participação de 37,8%. As Filipinas, com registro de ocorrência de Peste Suína Africana (PSA) nas regiões produtoras, foi o segundo maior importador de carne suína in natura, com US$ 27,02 milhões adquiridos (+39,0%). Três mercados importaram mais de US$ 15 milhões: Vietnã (US$ 16,41 milhões; +71,9%); Chile (US$ 15,66 milhões; +107,5%); e Hong Kong (US$ 15,48 milhões; +15,3%).

Carne de frango

As vendas externas de carne de frango foram de US$ 845,59 milhões (-3,1%). Houve incremento do volume exportado em 7,8%. A China é a principal importadora da carne de frango in natura brasileira, com aquisições de US$ 124,44 milhões (+16,9%).

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Outros importadores foram: Emirados Árabes Unidos (US$ 98,58 milhões; +10,2%); Japão (US$ 87,83 milhões; +4,6%); Arábia Saudita (US$ 78,19 milhões; -22,9%); União Europeia (US$ 37,07 milhões; -8,8%); e Coreia do Sul (US$ 33,08 milhões; -23,1%).

Celulose

A celulose foi o principal produto exportado pelo setor, com exportações recordes de US$ 816,54 milhões para o mês (+20,2%). O volume exportado também foi recorde, com 1,79 milhão de toneladas (+6,0%). As exportações de produtos florestais foram de US$ 1,34 bilhão (-4,3%), em julho deste ano.

A China é o principal país importador de celulose brasileira, com US$ 499,91 milhões (+82,8%). Esta cifra representou 61,2% do valor total exportado pelo Brasil do produto.

Outros mercados importadores de celulose: União Europeia (US$ 98,40 milhões; -49,6% e participação de 12,1%) e Estados Unidos (US$ 88,65 milhões; +22,2% e participação de 10,9%).

Recorde no acumulado do ano (janeiro a julho)

De acordo com os analistas da SCRI, de janeiro a julho deste ano, as exportações do agronegócio alcançaram US$ 97,12 bilhões, alta de 3,9%. O crescimento nas vendas de soja em grão para o mercado chinês (+US$ 2,91 bilhões) e argentino (+US$ 1,62 bilhão) foi o que mais influenciou no resultado.

O agronegócio representou metade das exportações totais do Brasil nos sete primeiros meses do ano (50%).

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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