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Fazenda de Goiás inova fazendo integração lavoura-pecuária

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Da necessidade de armazenar comida para o gado na época da seca e pasto de qualidade na época das águas surgiu a ideia que começou há 10 anos na Fazenda Planalto em São Miguel do Passa Quatro no estado de Goiás.

Numa área de 17 hectares, onde foi realizado o último módulo do sistema de integração lavoura- pecuária, a produção de milho com capim paredão resultou numa produção de 72 toneladas de silagem por hectare.

Segundo o proprietário da fazenda, Marco Elísio Nunes Cunha, a princípio foi realizada uma correção no solo com três toneladas por hectare de esterco de galinha e depois uma correção em cima do resultado da análise de solo com calagem e gessagem.

“O custo de R$7.620 por hectare gerou uma produção de 72 toneladas de silagem por hectare, muito acima da expectativa que era perto de 50 toneladas. E, nas próximas águas, a gente vai ensilar o paredão com expectativa em torno de 35 a 40 toneladas por hectare na produção de silagem de capim, ou podemos deixar para pastejo”, contou Cunha.

Na área atualmente é utilizado 122 garrotes em recria em piquete rotacionado no sistema de cerca elétrica móvel. E a silagem dessa mesma área que foi feita vai dar para alimentar 400 animais por 120 dias.

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Para Cunha existe hoje a importância de tratar o capim como lavoura. “É que normalmente o pecuarista sempre teve uma atitude extrativista, ou seja, sempre tirou da terra, veio de uma pecuária extensiva com grandes áreas, e hoje cada vez mais vem crescendo com espaços menores, e intensificado, principalmente hoje pelo aumento de custo de aquisição das áreas no Brasil inteiro, então teve uma supervalorização e melhor do que comprar do vizinho é investir parte em adubação, você consegue no mínimo aumentar em três, cinco vezes ou até mais. Essa área da Fazenda Planalto, por exemplo, a gente trabalhava com três unidades animal (Ua) por hectares e utilizando a integração lavoura pecuária nessa área específica de 17 hectares nós saltamos para 8 Uas por hectare”, explicou.

Cunha explica que na atividade pecuarista existem muitas questões no quesito negócio que o pecuarista não tem controle da ‘porteira para fora’, que são fatores incontroláveis que não dependem da intervenção, como por exemplo, o mercado, o clima.

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“Mas da porteira para dentro nós precisamos ser eficientes e o gargalo ainda é a gestão ela se passa primeiro pela estratégia da propriedade, pela geração de informações e gestão para a tomada de decisão dessas informações, então precisa acontecer e depende exclusivamente do proprietário”, contou. O tripé da Sustentabilidade financeira, ambiental e social E, para um próximo passo para ser ainda mais rentável, Cunha vê a intensificação da questão ambiental, tendo como tripé o lado financeiro para poder sustentar o negócio, depois a sustentabilidade ambiental e social.

Ele conta que tem feito a utilização de bioinsumos e biofertilizantes compensando uma parte dos produtos químicos, o que reduz o custo e preserva o meio ambiente e o solo principalmente na questão de microbiota porque os químicos danificam o solo.

“Então esse é um trabalho que a gente está focando, pensando no futuro, contaminação de solos, mananciais, preservação verde das áreas, e estamos começando a incrementar a floresta dentro da ferramenta, passa a ser integração lavoura – pecuária – floresta”, explicou.

Com informações do Compre Rural

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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