AGRONEGÓCIO
Inmet prevê um outono difícil para o agronegócio brasileiro, com mais calor e menos chuvas
AGRONEGÓCIO
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou um relatório detalhado sobre as condições climáticas esperadas para o outono no Brasil, que se inicia nesta quarta-feira (20.03) e se estende até 21 de junho. Segundo o instituto o período será influenciado pelo El Niño, que trará mais calor e menos chuvas abaixo para grande parte do país.
As variações regionais no volume de água no solo sugerem cenários distintos, com algumas regiões enfrentando desafios enquanto outras podem se beneficiar das condições previstas.
No Matopiba, região que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a redução dos níveis de água no solo tem o potencial de desfavorecer o plantio da segunda safra, colocando em risco a produtividade agrícola da região. Esta área é crucial para a produção agrícola nacional, e uma diminuição na umidade do solo neste momento crítico pode ter repercussões significativas para o setor.
Contrastando com a situação no Matopiba, as regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil apresentam um cenário mais otimista, com exceção de algumas áreas. O Inmet aponta que, de modo geral, estas regiões possuem níveis de água no solo que são benéficos para o desenvolvimento da segunda safra, o que pode resultar em uma produção agrícola robusta e possivelmente compensar quaisquer perdas observadas em outras partes do país.
No Sul do Brasil, a situação é ambivalente. Apesar dos níveis de água no solo estarem satisfatórios para a segunda safra, há um risco considerável de que essas condições possam prejudicar a colheita da primeira safra. Isso coloca os agricultores da região em uma posição delicada, tendo que balancear entre o otimismo para a próxima safra e a preocupação com a atual.
Além disso, o Inmet alerta para a possibilidade de ocorrência de fenômenos adversos, como nevoeiros, geadas, neve e friagem durante o outono, afetando principalmente as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Esses eventos climáticos podem agravar ainda mais os desafios enfrentados pelos agricultores e pecuaristas, enfatizando a importância de se manterem atualizados com as previsões do tempo e adotarem medidas de manejo adequadas para mitigar possíveis impactos.
Diante deste cenário, o instituto reforça a recomendação para que agricultores e pecuaristas acompanhem de perto as previsões meteorológicas e planejem suas atividades de manejo com base nessas informações. A adaptabilidade e a preparação podem fazer a diferença na minimização dos riscos e na maximização das oportunidades diante das complexidades impostas pelo clima nas diversas regiões produtoras do Brasil.
Previsão por região:
Norte – Chuvas abaixo da média na maior parte da região. E temperaturas acima da média, com aumento de 1 a 2ºC em alguns locais.
Nordeste – Chuvas abaixo da média em toda E temperaturas a região, principalmente no centro-norte. E temperaturas acima da média, com exceção da costa, onde a chuva ameniza o calor.
Centro-Oeste – Chuvas próximas ou abaixo da média. E temperaturas acima da média.
Sudeste – Chuvas ligeiramente acima da média em áreas de São Paulo e sul de Minas Gerais. E temperaturas acima da média.
Sul – Chuvas acima da média, principalmente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. E temperaturas acima da média na maior parte da região, com exceção do centro-sul do Rio Grande do Sul, onde as temperaturas ficarão próximas à média.
Fonte: Pensar Agro


AGRONEGÓCIO
Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.
As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.
Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.
“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.
A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.
A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.
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