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Mapa entrega 86 contratos de crédito fundiário a agricultores do Centro-Oeste

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) entregou, nesta quarta-feira (21), 86 contratos do Programa Nacional de Crédito Fundiário (Terra Brasil – PNCF) a agricultores do Distrito de Santa Rosa, nos municípios de Formosa e Vila Boa (GO). Essa é a primeira vez, no âmbito do programa, que escrituras públicas da linha de financiamento  “PNCF Empreendedor” são entregues na região Centro-Oeste.

O programa Terra Brasil – PNCF tem como objetivo, por meio do financiamento,  oferecer condições para que os agricultores sem acesso a terra ou pouca terra possam adquirir um imóvel rural, contribuindo para a geração de renda, segurança alimentar e fortalecimento da agricultura familiar. 

De acordo com o departamento de Gestão do Crédito Fundiário do Mapa, este ano, 82 famílias do Distrito Federal e dos municípios goianos de Cocalzinho, Goianésia, Formosa e Vila Boa tiveram acesso ao PNCF.

Linhas de crédito

O programa possui três linhas de crédito para atender os diferentes públicos da agricultura familiar, sendo elas: 

  •  PNCF Social/SIB: atende famílias rurais inscritas no Cadastro único, nas áreas da Sudene e nos estados da Região Norte. Pode ser acessada de forma associativa. 
  • PNCF Mais: atende agricultores não proprietários ou com pouca terra, que estão nas demais regiões (Sul, Sudeste, Norte e Centro-Oeste, exceto em áreas da Sudene.
  • PNCF Empreendedor: linha com abrangência em todas as regiões e regras definidas junto aos Agentes Financeiros. Os recursos podem ser utilizados para aquisição da terra (SAT) e para investimentos básicos (SIB). Para o enquadramento o agricultor deve ter renda anual de até R$ 244.324,60 mil e patrimônio anual inferior a R$ 500 mil.  
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Quem pode participar do programa? 

Trabalhadores rurais não proprietários, parceiros, posseiros e arrendatários que comprovem, no mínimo, cinco anos de experiência na atividade rural e agricultores proprietários de imóveis cuja área não alcance a dimensão da propriedade familiar e seja insuficiente para gerar renda. O programa ainda permite idade entre 18 a 70 anos, que comprovem ter experiência de, no mínimo, cinco anos em atividades rurais nos últimos quinze anos, e jovens de 16 anos e menores de 18 anos que sejam devidamente emancipados. Jovens com idade entre 16 e 19 anos deverão comprovar dois anos de origem na agricultura familiar, como integrante do grupo familiar ou como aluno de escola técnica.

Fonte: AgroPlus

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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