AGRONEGÓCIO
Mercado otimista leva governo a revisar para cima projeções do PIB
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Contrariando as previsões pessimistas que indicam quebra de safra, aumento nos pedidos de recuperação judicial e problemas econômicos de toda sorte, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira(27.03) que o governo vai revisar a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para “2,5% acima”.
O agronegócio brasileiro tem um peso significativo no calculo do PIB e, com tantas noticias ruins, vinha pressionando pra baixo as previsões. Em 2023 o PIB o calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), mostrou que o agronegócio sozinho representou 30% do crescimento total do PIB.
“As próprias estimativas do governo que preveem um crescimento da ordem de 2,2% devem ser revistas nos próximos meses, apontando para um crescimento de 2,5% acima. Nós devemos, mais uma vez, surpreender as projeções”, declarou o ministro em seu discurso.
Haddad também expressou sua confiança em uma revisão positiva do PIB de 2023 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), destacando o cenário macroeconômico favorável do país no momento.
Em relação aos efeitos do crescimento econômico sobre a inflação, Haddad enfatizou que o aumento do PIB não necessariamente resultará em uma aceleração das pressões inflacionárias. Ele reiterou que ainda há espaço para cortes na taxa básica de juros.
“Espero que o Banco Central não se assuste com o número de empregos que foi gerado no mês passado. Não há razão para apreensão. Uma economia pode crescer com baixa inflação”, afirmou o ministro.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados no mesmo dia mostraram que o Brasil abriu 306.111 vagas formais de trabalho em fevereiro, registrando o melhor resultado em dois anos. Ano passado o agronegócio gerou 28,34 milhões de vagas de emprego em 2023, marcando um aumento significativo em comparação com o ano anterior.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o aumento de 1,2% em comparação com o ano anterior representa cerca de 341 mil pessoas adicionais empregadas no setor.
Fonte: Pensar Agro


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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.
As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.
Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.
“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.
A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.
A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.
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