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Minas Gerais inaugura centro de pesquisas em cafeicultura

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O primeiro centro de excelência em cafeicultura do Brasil foi inaugurado em Minas Gerais, região que concentra cerca de 50% da produção nacional de café.

Situado em Varginha, no Sul do estado, o espaço, construído com recursos do governo federal estimados em mais de R$ 13 milhões, destina-se ao ensino e à pesquisa na área. A iniciativa é liderada pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Sistema Faemg Senar.

Apesar da inauguração recente, as atividades do centro iniciarão em 4 de março de 2024 com o lançamento do “Curso Técnico em Cafeicultura”, com aulas 80% presenciais e 20% à distância.

Com oito blocos e estrutura completa, o local oferecerá cursos de graduação tecnológica à distância por meio da Faculdade CNA. O diretor do centro, Roberto Barata, ressalta que o objetivo é suprir a carência de mão de obra qualificada no setor, especialmente em Varginha, cidade estratégica para a produção cafeeira em Minas.

A safra de café em Minas, que representa aproximadamente metade da produção nacional, alcançou 28 milhões de sacas em 2023, um crescimento de 28,8%. A expectativa é que essa safra seja a terceira maior registrada na história, impulsionada pelo aumento da área em produção e da produtividade.

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Apesar do protagonismo do Brasil na produção e exportação de café, enfrenta desafios no mercado internacional. Em 2022, as exportações brasileiras obtiveram receita cambial recorde de US$ 9,233 bilhões, mas nos nove primeiros meses de 2023, o país registrou queda nas remessas de café e na receita, reflexo das condições desfavoráveis de mercado e de problemas logísticos.

A inauguração do centro em Minas busca atender a demanda do setor por mão de obra qualificada e promover avanços na produção cafeeira, consolidando a região como um dos principais polos de excelência na cafeicultura nacional.

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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