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Minas Gerais se torna polo na produção de mogno africano no Brasil

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Minas Gerais, com seu clima ameno e solos férteis, está se firmando como o principal polo de produção de mogno africano no Brasil. Nos últimos anos, o estado viu uma expansão exponencial na área dedicada ao cultivo desta espécie, atraindo não apenas investimentos significativos mas também impulsionando a economia local de forma notável.

Conhecido por sua rápida maturação e pelo alto valor no mercado internacional, o mogno africano se tornou uma escolha predileta para diversos setores, incluindo a indústria moveleira e a construção civil. Este crescimento não apenas promove a rentabilidade para os produtores mas também gera emprego e renda, vitalizando principalmente as áreas rurais e combatendo o êxodo rural.

A atividade se mostra como uma alternativa promissora para a diversificação da produção agrícola, beneficiando especialmente pequenos e médios produtores. Contudo, o ritmo acelerado de expansão coloca em destaque a necessidade de um manejo florestal responsável. Práticas sustentáveis são indispensáveis para assegurar tanto a preservação ambiental quanto a recuperação das áreas cultivadas, evitando o desmatamento ilegal e garantindo a sustentabilidade a longo prazo do cultivo.

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A certificação por entidades como o Forest Stewardship Council (FSC) assegura que o mogno africano seja produzido de forma responsável, oferecendo aos consumidores a garantia de uma origem sustentável. Além disso, o investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento é fundamental para o aprimoramento das técnicas de cultivo, aumento da produtividade e manutenção da qualidade da madeira, aspectos cruciais para a competitividade do mogno no cenário internacional.

Especialistas da área, produtores rurais, representantes da indústria moveleira, entre outros agentes da cadeia produtiva, trazem perspectivas diversas sobre a produção do mogno africano. Eles destacam os benefícios socioeconômicos, os desafios enfrentados e as perspectivas futuras para essa atividade em ascensão.

A consolidação do mogno africano em Minas Gerais representa não apenas uma oportunidade de desenvolvimento sustentável para o estado mas também um compromisso com a preservação ambiental e o bem-estar social.

Por meio da adoção de práticas responsáveis, do investimento em inovação e do diálogo constante entre os diversos setores envolvidos, é possível assegurar um futuro promissor para a atividade. Isso não só contribui para a construção de um modelo de desenvolvimento verde e inclusivo mas também posiciona o Brasil como um líder na produção de madeiras nobres no mercado global.

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Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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