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MPF irá investigar origem do gado comprado por 11 frigoríficos em Mato Grosso

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O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquéritos civis para investigar a origem do gado adquirido em 11 frigoríficos instalados em Mato Grosso. Os inquéritos tem como objetivo analisar se essas plantas frigoríficas, que não assinaram o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no âmbito do projeto da Carne Legal, estão sendo abastecidos por criadores de gado de corte  que utilizam áreas de desmatamento ilegal, trabalho análogo a escravidão ou  animais criados dentro de terras indígenas ou unidades de conservação.

Os frigoríficos investigados são: 

  • Borges de Carvalho & Cia (Frigonelore);
  • Brasfri;
  • J Renato Blau-ME (Frigorifico 2R);
  • New Beef Company Frigorifico (New Beef);
  • Frigoestrela;
  • Frigorífico Rondonópolis Ltda;
  • Nutrifrigo Alimentos;
  • Mataboi Alimentos (Prima Foods);
  • Frisacre Frigorífico Santo Afonso;
  • Monte Verde;
  • Ind. Frigorífica Boa Carne.

Conforme informado pelo procurador da República titular do 1º Ofício Ambiental em Mato Grosso, Erich Masson, a análise para verificar se os frigoríficos têm adquirido gados de áreas com desmatamento ilegal, já se encontra na fase final.

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Ainda segundo ele, a partir da identificação da origem do gado, o MPF avalia se a área apresenta algum tipo de embargo ou alerta de desmatamento, por meio do  Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em seguida, é verificado ainda se houve autorização para a supressão vegetal daquele local. Caso não não tenha sido autorizada, a área passa a ser identidficada como desmatamento ilegal.

Diante disso, como explica o procurador, o MPF entra em contato com o frigorífico em questão para realizar um acordo, negociando a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), para que a empresa passe a verificar a procedência do gado e para que ela ingresse no Programa Crane Legal.

O objetivo é trazer todos os frigoríficos para dentro do Programa Carne Legal para que todos façam uma análise socioambiental da compra e para que todo mundo fique nivelado, que o critério seja igual para todos, completou Erich Masson.

Fonte: AgroPlus

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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