AGRONEGÓCIO
Nova Ferroeste e Moegão vão aprimorar a logística de Mato Grosso do Sul
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O Mato Grosso do Sul tornou-se o segundo maior usuário do Porto de Paranaguá, ficando atrás apenas do próprio Paraná, devido ao aumento na descarga de grãos. A expectativa é de que esse volume cresça ainda mais com a implementação de projetos estratégicos do Governo do Paraná para aprimorar a logística de transporte e descarga no porto.
Dois projetos em destaque são a “Nova Ferroeste”, que ligará Maracaju (MS) a Paranaguá, e o “Moegão”, uma estrutura no Porto de Paranaguá dedicada à recepção de produtos transportados por ferrovia.
Entre janeiro e julho deste ano, o porto registrou um aumento de 32% na movimentação, impulsionado pela soja em grão, farelo de soja e milho. No mesmo período, foram embarcadas 4.062.168 toneladas de cargas, em comparação com as 3.075.651 toneladas no ano anterior.
A “Nova Ferroeste” conectará Maracaju e Paranaguá, com ramais adicionais para Cascavel – Foz do Iguaçu e Cascavel – Chapecó (SC), totalizando 1.567 quilômetros de malha ferroviária. O “Moegão” será uma área de descarga ferroviária no porto, conectando os 11 terminais do Corredor Leste de Exportação, aumentando a capacidade de descarga em 63%.
Esses projetos combinados oferecem uma modalidade de transporte de cargas mais econômica, eficaz e menos poluente, tornando o Porto de Paranaguá ainda mais atraente. O transporte de grãos do Mato Grosso do Sul para o porto é atualmente feito por estrada, com 36.257 caminhões no primeiro semestre deste ano. Até julho, 28% das exportações, totalizando 14.521.306 toneladas, seguiram para a China, Coreia do Sul e Bangladesh.
Em um país de dimensões continentais como o Brasil, o custo do frete é essencial para a competitividade no mercado. O fortalecimento da infraestrutura ferroviária é uma estratégia para reduzir custos e aumentar a eficiência, beneficiando não apenas o Mato Grosso do Sul, mas também áreas do Oeste do Paraná que dependem do transporte, especialmente no setor de proteína animal.
Apenas 20% da carga para exportação chega ao porto por ferrovia atualmente, e somente 10% dessa carga tem origem no Oeste do Paraná. Há uma grande demanda reprimida na região devido à falta de capacidade ferroviária para escoar a carga.
Fonte: Pensar Agro


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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.
As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.
Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.
“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.
A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.
A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.
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